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10 de dezembro de 2013

Concurso mês de dezembro


     É verdade, tão rápido que até parece mentira, mas a época natalícia está aí e está na hora de a celebrar. Não há melhor forma de a celebrar do que com a família, os amigos e aqueles de quem mais gostamos. E porque não, a ler mais uns belos textos, preparados com todo o amor e carinho pelos nossos pequenos grandes escritores do 5.º C. Já sabem, leiam e votem. Eles agradecem.
      Já agora, FELIZ NATAL!!

Dezembro - Texto número 1 - A Matilde a a Estrelinha - Carolina Macedo N1

     Era uma vez uma menina chamada Matilde que queria ser cientista. Todas as noites, a Matilde ia para a janela do quarto observar as estrelas. Sempre que tinha aulas que falassem sobre elas (as estrelas), a Matilde estava presente. 
     Quando já era maior de idade, a Matilde estava de férias e o professor tinha mandado para trabalho de casa uma pesquisa sobre estrelas. Foi então que a Matilde chegou a uma conclusão: em vez de pesquisar nos livros e na internet, decidiu que iria ao espaço.
     Quando lá chegou, a Matilde observou uma estrela em particular. Ela era muito brilhante e muito bonita. Foi então que a Matilde ganhou coragem e foi falar com ela. Disse-lhe:
     - Olá. Eu chamo-me Matilde. E tu?
     - Olá. Eu sou a Estrelinha! - exclamou ela.
     Falaram, falaram, até que descobriram que tinham opiniões opostas. Foi então que a Estrelinha afirmou:
     - Gostava de ser humana, pois estou aqui parada, só a iluminar a noite...
     - Pois eu não, a vida de humano é muito atarefada. Gostava de ser uma estrela. - proferiu Matilde, a sonhar.
     Quando a Estrelinha já tinha de ir embora, disse-lhe:
     - Está na hora de ir embora, já está ficando de manhã.
     - Espero um dia voltar a ver-te. - respondeu a Matilde.
     Quando as férias terminaram e a data da entrega do trabalho chegou, o professor ficou admirado e deu a melhor nota da sala à Matilde.

Dezembro - Texto número 2 - O reencontro de Natal - Fátima José N10

     Numa pequena cidade de Portugal, em todos os Natais, os habitantes iam à procura da maior árvore da floresta, para a enfeitar com os mais importantes enfeites, as as mais belas fitas, com as mais bonitas luzes, com as mais brilhantes estrelas e, a mais importante, com a mais bela estrela da cidade.
     De todas as famílias ricas da cidade, havia uma que era a mais rica, que era a família Gomes. Emília Gomes era a herdeira da fortuna da família, pois era filha única.
     Emília gostava muito da árvore de Natal da cidade, porque era a sua única amiga, mas o que a deixava triste era que o seu pai queria que ela tivesses amigas reais, não uma árvore.
     Emília ia às escondidas ver a árvore todas as vésperas de Natal. Era dia 24, véspera de Natal na cidade, e Emília estava decidida a ver a árvore, mas o que ela não esperava era que o seu pai a apanhasse.
     Vendo o que ela estava tentar fazer, o seu pai prende-a em casa até ela fazer dezoito anos. 
     Passaram muito devagar, todos os anos que faltavam até ela fazer dezoito anos - e foram bastantes - e, quando isso aconteceu, na véspera de Natal, Emília dirigiu-se, a correr, ver a árvore. Ela estava um pouco seca, mas quando a menina, que em criança a ia visitar, apareceu, inexplicavelmente a árvore ficou verde e cheia de vida, beleza e brilho. 
     Aí, Emília sorriu e disse:
     - É mesmo um belo reencontro de Natal!

Dezembro - Texto número 3 - A minha viagem ao Porto Santo - Guilherme Vieira N11

     No dia 5 de junho de 2013, fui ao Porto Santo com os meus colegas da escola das Romeiras. Foi a viagem de finalistas do 4.º ano.
     Nesse dia, acordei bem cedinho, para me dirigir para o porto do Funchal. Lá, esperei pelos outros colegas e professores, e depois de todos chegarem, entrámos no barco. Estava com um pouco de medo, mas ao mesmo tempo, feliz.
     O barco era muito grande e lindo. Fomos todos para a varanda ver o barco desatracar. Vi muito mar, golfinhos e toda a ilha da Madeira. Era tudo muito bonito de se ver.
     Quando lá chegámos, uma camioneta levou-nos até à praia. Fiquei admirado com a praia do Porto Santo, pois é muito grande e é de areia muito amarela. Brincámos lá na parte de manhã; nadei, joguei à bola, às cartas e fiz castelos de areia.
     Depois do almoço, fomos dar um pequeno passeio pela ilha. É uma ilha pequena, muito calma, havia poucas pessoas e carros nas ruas. Passámos pela Câmara Municipal, comemos um gelado e daí a pouco já estava na hora de voltarmos para o barco.
     Foi muito divertido, nunca mais esquecerei este dia!

     

Dezembro - Texto número 4 - O melhor sonho que já tive - João Diniz N16

     Houve uma vez vez em que estava a chegar a casa da escola e, quando entrei dentro de casa, reparei que não estava na minha própria casa, mas sim num foguetão que me levou para outro planeta.
     Quando lá cheguei, estava um pouco assustado, mas ao ver todas aquelas crianças divertirem-se, fiquei todo contente.
     Depois vi que não havia pais e também não havia adolescentes. Os adolescentes e os pais viviam noutros planetas. 
     Comecei a andar por ali e reparei que ninguém se magoava porque tudo era feito de colchões, como o chão, e quando reparei nisso, comecei a saltar. Dois rapazes, que também estavam a saltar, vieram falar comigo.
     Quando eles chegaram ao pé de mim, perguntaram-me como me chamava e se tinha chegado há muito tempo e eu disse que me chamava João Diniz e tinha acabado de chegar. Também lhes perguntei como se chamavam e eles disseram que eram gémeos e se chamavam Pedro e Bruno.
     A seguir começámos a brincar e eu dei uma cambalhota e bati com a cabeça no chão e fiquei tonto.
     Começaram a chamar-me e eu acordei. Afinal era a minha mãe a chamar-me. E eu contei-lhe o sonho que tive.

Dezembro - Texto número 5 - A Fada e o Gigante - Marta Pereira N21

     Há muitos, muitos anos, existia uma fada chamada Mariposa que tinha um amigo que era um gigante muito simpático, chamado Gargalhadas.
     Certo dia, entrou um menino na gruta em que o o gigante vivia, e este foi falar com ele.
     Quando o gigante chegou ao seu pá, o menino desatou a correr da gruta, com medo do gigante.
     No dia seguinte, o gigante contou à fada o que se tinha passado e a fada disse que resolveria o seu problema.
     Ambos esperaram até voltar a entrar alguém na gruta. Esperaram, esperaram, até que viram uma menina. Logo que esta os viu, começou a gritar. Mas o gigante disse:
     - Não te assustes. Eu não sou assustador!
     E a menina respondeu-lhe:
     - Pois não, desculpa!
     - Não faz mal, já me habituei. - referiu ele muito triste.
     O gigante falou com a sua nova amiga e apresentou-lhe a sua amiga Fada, o que deixou ambas bastante felizes.
     Então a fada disse:
     - Agora vamos ser os melhores amigos uns dos outros!
     - Pois vamos, agora ninguém vai ter mais medo de mim! - gritou o gigante, todo contente.
     E assim foi. Ficaram os melhores amigos. Nunca devemos julgar ninguém pela sua aparência!

Dezembro - Texto número 6 - A pior entrevista - Nuno Faria N22

     - Agora, do Estúdio 21, do Canal 5, o programa "Conversa". Com o nosso apresentador, Rui Pirão.
     -Olá. Eu sou o Rui Pirão e hoje temos um convidado especial. É o presidente das Filipinas, João Fogão. E cá vem ele, João Fogão. - disse o Rui.
      - Boa tarde, Rui Pão! - disse o João.
      - Desculpe, é Pirão...
     - E não foi isso que eu disse?!
     - Não, é melhor calar-me... Bem, sr. Presidente, é verdade que você disse que conheceu a pessoa mais velha do mundo?
     - Sim, é verdade - respondeu Fogão - foi obviamente o meu trisavô.
     - Mas sabe que para ser a pessoa mais velha do mundo, é preciso estar vivo e ter bastantes anos.
     - Ai sim?! Mas quem é o senhor para me criticar, ó sr. Pimentão?!
     - É Rui Pirão! E na verdade, pode-se criticar quem quisermos, estamos num país livre.
     - Está bem, desculpe. Não sabia que estávamos num país livre. - disse o presidente.
     - Sr. João, é verdade que o senhor viu o Pai Natal?
   - Sim, quando estava no supermercado, vi um senhor barbudo a comprar presentes e com uns anõezinhos. 
     - Mas o Pai Natal vive no Pólo Norte.
     - Como é que sabe?
     - Bem, ouvindo as pessoas e na televisão. - respondeu o entrevistador, admirado com a pergunta. - Sr. João, é verdade que a sua mulher vai ter filhos?
     - Ó sr. Rui Batatão, não tem nada a ver com isso!!
     - É Rui Pirão e chega. Vá-se embora!!!! E é tudo por hoje.

Dezembro - Texto número 7 - O Natal - Rúben Jesus N25

     O Natal é a época que eu mais gosto, porque é uma época em que nós passamos mais tempo com a família.
     Na nossa família, nós costumamos, na véspera de Natal, fazer a ceia em casa da minha avó paterna. Depois, vamos para casa da minha tia, onde fazemos a troca de presentes. Gosto muito, porque é sempre muito divertido e não sabemos o que vamos receber, nem quem nos dá.
     De seguida, vamos para a missa do galo. À saída da missa, vamos de porta em porta provar as broas e os licores. É muito divertido e no dia seguinte dormimos até tarde.
     De manhã, no dia de Natal, vamos abrir os presentes que estão debaixo da árvore de Natal e no final de tudo isto brinco com os meus primos.
     A época do Natal é muito importante para mim e para a minha família.
     Gosto muito do Natal.

4 de novembro de 2013

Concurso do mês de novembro

     Enquanto se delicia com as castanhas assadas, aproveite para ler os melhores textos do mês de novembro do 5C, que irão a concurso este mês. Não se esqueça de votar também, para que possamos escolher o melhor dos melhores. No final do ano letivo haverá prémios para os alunos que conseguirem ver os seus textos figurarem mais vezes no primeiro lugar.
   


Os pequenos escritores agradecem! 

                     
No dia de São Martinho, lume, castanhas e textos do 5C!


Texto número 7 - Se eu fosse uma bruxa... - Mariana N20

     



     Sou uma bruxa que tem uns pés grandes, um nariz gigante, as orelhas do tamanho de um elefante e a minha pele é verde e enrugada. Agora vou contar uma história que me aconteceu.
     No dia de Halloween, estava eu a voar com a minha vassoura, quando olhei para baixo e vi dois meninos. Quando me viram, desataram a correr e eu fui atrás deles e apanhei-os. Fui para o chão e expliquei-lhes que não era uma bruxa má e pedi-lhes para serem meus amigos. Eles aceitaram.
     Perguntei-lhes:
     - Hoje, como é dia de Halloween, porque não vêm comigo dar um passeio de vassoura e visitar o mundo das bruxas e de todos os monstros?
     Pois, mas o pior estava para vir. O Frankenstein, o rei dos monstros, era muito resmungão mas, acima de tudo, detestava crianças. Se visse alguma pedias-lhes para o fazerem rir. Se o não conseguissem, mandava-os para fora do país. E até hoje ninguém tinha conseguido.
     Quando o rei dos monstros viu as crianças, mandou-as descer da vassoura e ordenou:
     - Façam-me rir!
     As crianças, fazendo palhaçadas e tudo mais o que podiam, lá conseguiram. O rei deu uma risota, todos ficaram admirados com o que ouviram e até o Frankenstein ficou admirado, já que até então ninguém tinha conseguido o feito.
     A partir desse dia, o rei dos monstros passou a ser mais divertido, deixou de perseguir as crianças e fartava-se de rir, a toda a hora.

Texto número 8 - O passeio assustador - Marta N21

     Era uma vez dois irmãos que eram muito simpáticos. Eles chamavam-se Rodrigo e João Pedro. O João era o irmão mais velho e o Rodrigo, o mais novo.
     Os pais dos dois irmãos discutiam muito porque não tinham dinheiro para alimentar os seus filhos e ficavam muito tristes.
     Certo dia, o Rodrigo disse-lhes assim:
     - Pai, mãe, não precisam de discutir por nossa causa...
     A mãe respondeu:
     - Mas Rodrigo, nós vos adoramos e vamos fazer todos os possíveis para vos podermos dar tudo o que for necessário.
     Um dia, toda a família foi à floresta dar um passeio. O João Pedro, o mais velho e curioso, viu uma casa no meio da floresta e decidiu espreitar... Quando abriu a porta, viu um grande caldeirão a deitar muito fumo pela chaminé acima e foi logo ver o que era. De repente, uma bruxa velha  e feia, com uma grande vassoura, desce as escadas e o João Pedro fica tão assustado que se esconde debaixo destas. Aí, a bruxa diz:
     - Cheira-me a rapaz assustado! Parece que hoje vamos fazer um guisado. 
     Quando a bruxa subiu novamente para o quarto, o João aproveitou para ir ter com os pais. Ao sair, reparou que ela tinha deixado para trás um saco com muitas moedas. Apanhou-o e levou-o com ele.
     Quando o João Pedro encontrou os pais, contou-lhes o que tinha sucedido e afirmou, contente:
     - Mãe, pai, os nossos problemas acabaram. Temos dinheiro que chegue para muita comida.
     - Tens razão, filho - respondeu a mãe muito feliz.
     A família ficou muito alegre e nunca mais precisaram de se preocupar com dinheiro.

Texto número 6 - O meu cão - Hugo Miguel N13

     O meu cão é muito divertido. Ele adora roer coisas, adora apanhar bolas e gosta de festinhas na barriga e na cabeça. O nome dele é Boby, e é de raça Husky.
     Tem um olho castanho e outro branco e é um cão muito grande. Tem três cores: castanho, branco e preto. É divertido brincar com ele. A minha família também gosta de brincar com o meu cão. Quando o meu pai e a minha irmã brincamos com o Boby, ele fica muito feliz.
     É muito bonito, come de tudo o que lhe damos, dá correrias enormes e anda muito rápido. Quando o chamamos, ele vem logo a correr. É um brincalhão e adora trincar ossos.
     É mesmo um cão muito bonito e divertido!

Texto número 5 - O aniversário - Guilherme N11

     No dia catorze de outubro, a minha prima Joana fez sete anos e fui convidado para a sua festinha. Quando cheguei à festa, dei-lhe os parabéns e um postal que fiz para ela.
     Passei o dia todo a brincar com os meus primos, fizemos vários jogos, jogámos às apanhadas, às escondidas, ao jogo das cadeiras e foi tudo muito divertido. Lembrei-me dos meus amigos e professores da Escola das Romeiras, pois sempre que havia festas, nós jogávamos estes jogos. 
     Mais tarde, rebentámos a pinhata, surpresa da minha tia. Gostei muito porque rimos imenso; caíram doces e brinquedos e eu fui muito rápido apanhá-los. Hoje em dia, nas festas de aniversário, usa-se a pinhata. É uma tradição que veio de outros países.
     Mais à noite, os nossos pais também vieram para a festa e brincámos todos ao verdade ou consequência. Foi muito divertido o convívio entre pais, tios e primos. 
     E depois de tanto brincar, fomos jantar. E estava tão delicioso! A seguir, a minha prima partiu o bolo, que era grande e maravilhosamente saboroso e muito bonito. Mais tarde, brincámos um pouco e voltámos para casa.
     Estava cansado, mas muito feliz. Gosto muito das festas que a minha família faz.
     Foi um dia inesquecível!

Texto número 4 - O meu concelho - Eduardo N7

   



   


     O meu concelho é Câmara de Lobos. Vivo desde sempre cá. É o concelho mais jovem da nossa Região e é muito visitado pelos turistas que visitam a nossa ilha. Diariamente, são às centenas, ou talvez milhares, os que procuram os nossos pontos turísticos, desde a baía de Câmara de Lobos, ao Cabo Girão ou o nosso Curral das Freiras.
     O meu concelho é muito rico em festas e romarias: temos a Festa da Espada Preta, a Festa do Concelho, a Festa da Cereja, as festas religiosas do verão, a nossa grande Festa da Vindima no Estreito de Câmara de Lobos, a Festa da Castanha, no Curral das Freiras e as nossas famosas missas do parto, de preparação para o Natal.
     Somos um concelho jovem e cheio de festa, embora tenhamos também um lado menos positivo, mas isso é outra história, para contar outro dia.
     Gosto muito do meu concelho.

Texto número 3 - A minha casa de sonho - Diogo Pedro N6

     Um dia, quero ter uma casa para eu viver com a minha família, mas não seria uma casa simples. Seria uma casa com uma sala de estar, cozinha, quatro quartos, garagem, piscina, salão de jogos, churrasco e duas casas de banho.
     Estaria posicionada à beira mar, num lugar calmo, onde não houvesse confusão nem perigos para as pessoas e familiares que lá fossem. A casa iria ser construída o mais rápido possível, pela empresa. 
     Mas há um problema, que é o dinheiro. Mas penso que se me aplicar na escola, vou conseguir tirar o curso e arranjar um emprego para ganhar dinheiro suficiente para esta casa dos meus sonhos.

Texto número 2 - Noite de Halloween - Diogo José - N5

     







     Finalmente estava a chegar a noite de Halloween! Estava eu no meio de tantos fatos para esse dia, escolhi um, fui até ao provador experimentar. Olhei-me ao espelho e alguém me bateu nas costas. Era uma linda bruxinha. Olhámos um para o outro, começámos a rir, segurou-me na mão e empurrou-me até à porta, convidando-me para ir à sua festa, nesse dia, à noite.
     Ansioso, cheguei à festa. Fiquei espantado quando vi aqueles fatos todos. Eram vampiros, zombies, bruxos, bruxas, caveiras... E lá estava a bruxinha, que veio logo falar comigo. A festa estava divertida e os fatos pareciam mesmo reais. 
     Quando fui provar um petisco, desisti logo da ideia... O sumo parecia mesmo sangue e tudo tinha um aspeto esquisito. Dirigi-me até à porta e, de repente, uma mão puxou-me e levou-me de novo até à bruxinha. Aí, ela perguntou-me como tinha conseguido transformar-me num vampiro...
     Eu ri e disse:
     - Comprei o fato na loja!
     Os seus olhos ficaram brilhantes, vermelhos e tudo parou. Lentamente, todos se aproximaram até mim com os olhos vermelhos... Estava assustado e queria sair desse lugar.
     De repente, alguém me chama... Era a minha mãe, que já eram horas de acordar e ir para a escola. Ainda bem que afinal era só um sonho! E que sonho...


Texto número 1 - A família - Carlota N1

     A família é muito importante para nós porque é ela que nos educa e que nos ajuda nos bons e nos maus momentos. Nunca devemos virar as costas à família nem a esquecer porque é ela que nos ajuda e nos faz feliz.
     Devemos estar sempre unidos com a nossa família e tentar ultrapassar os maus momentos. A palavra "família" diz-nos tudo; diz que devemos estar sempre juntos, sempre a nos ajudar uns aos outros. Realmente há pessoas que não percebem o quanto a nossa família é importante, mas um dia mais tarde vão perceber que maltratar a família não os ajuda em nada, pois um dia mais tarde vão precisar dela, da família, vão precisar de estar unidos com os tios, pais, irmãos, e aí vão perceber que a palavra família significa muito.
     Espero que nunca virem as costas a ninguém, principalmente à família, porque um dia vão precisar dela.

1 de novembro de 2013

Existem diferentes formas de RECONTO: de um acontecimento que vivemos, de um acontecimento a que assistimos ou de um livro que lemos. Os alunos foram convidados a assistir a duas animações interativas e a recontarem o que viram. Aqui ficam dois exemplos de textos que construíram.











NO PARQUE

     Certo dia, num parque, estavam a brincar três crianças: uma delas brincava no escorrega, a outra andava de bicicleta e a última brincava na areia do parque.
     A menina, sem querer, ao passar com a bicicleta perto do menino que brincava na areia, sujou-o com um pedaço de lama na cara.
     Um senhor, que lá estava e que viu o que se passou, testemunhou os factos à mãe da menina que, após ouvir o que se passou, chamou à atenção desta. Provavelmente ter-lhe-á dito para ter mais cuidado da próxima vez.
     Nesta situação, a menina e o menino foram os protagonistas. Já o senhor, serviu de testemunha.

Carlota Rubina Andrade Macedo















NA RUA
  
     Num qualquer dia, duas crianças testemunharam um acidente que aconteceu numa rua de uma cidade. O acidente envolveu duas viaturas, uma azul e outra roxa. A viatura roxa foi embater na azul, que seguia o seu caminho normal.
     Mal se deu o acidente, ambos os ocupantes do carro saíram e começaram a discutir e a contar a sua versão dos factos. Como não se entendiam, a polícia chegou e dirigiu-se às duas crianças, que tinham presenciado tudo. Como não participaram do acidente mas o viram, eram testemunhas do mesmo, tornando-se importantes auxiliares para se conseguir descobrir a verdade dos factos. Neste caso, os protagonistas, como contam versões diferentes da história, necessitam que alguém, que não participou no acidente, conte a versão correta dos factos.

Fátima José Sousa Santos
João Marcelo Fernandes Diniz
Nuno Afonso Fernandes Faria
Sandra Diogo da Silva

18 de outubro de 2013

Quadras populares

A partir d' "A Canção da Amélia", de Alice Vieira, os alunos construíram a sua própria quadra popular. Uma vez mais, daqui resultaram trabalhos muito originais e divertidos.


Eu vi a Amélia
com o João
tão pequenina
a comer um pão.

Nuno e Rúben Daniel

Eu vi a Amélia
num salão
tão pequenina
a comer melão.

Fátima

Eu vi a Amélia
numa casinha
tão pequenina
a fazer comidinha.

Sandra

Eu vi a Amélia
num grande saco
tão pequenina
a comer um sapo.

Esmeralda e Mariana

Eu vi a Amélia
no meio do mato
tão pequenina
a casar com um rato.

Eu vi a Amélia
com o senhor doutor
tão pequenina
a gritar de dor.

Rúben de Jesus

Eu vi a Amélia
a espreitar a janela
tão pequenina
que ninguém dava por ela.

Diogo José

Eu vi a Amélia
dentro de um carrinho
tão pequenina
a comer um bolinho.

Carolina Ornelas e João Simões

Eu vi a Amélia
a brincar
tão pequenina
encontrou um amigo e começou a bailar.

Inês e Joana

Eu vi a Amélia
a brincar com um cão
tão pequenina
apanhou um ladrão

Érika e Diogo Pedro

Eu vi a Amélia
a matar uma mosca
tão pequenina
com uma concha.

Eu vi a Amélia
a fazer o jantar
tão pequenina
não sabe cozinhar...

Marta e Carlota

Eu vi a Amélia
na praia
tão pequenina
e com saia.

Eu vi a Amélia
no avião
tão pequenina
a comer melão.

Carolina Raquel e João Diniz

11 de outubro de 2013

Trava línguas

Para aguçar o apetite para os próximos textos, referentes ao mês de outubro, publicam-se mais alguns trabalhos dos jovens escritores do 5.º C.

Desta vez, trava línguas.


Tapa, tapa a pata                                                  Mandei encestar uma bola
o pato a tapa.                                                        tola lata, com uma capa lota
Aquilo tapa a pata.                                                Tola pala que caiu em terra pota.
Tapariripatiar.

Catarina, N4                                                          Rúben, N24



Na mala, uma mola,                  
noza, rica mala, mota.                 
Com um mapa fossa,                  
como mossa morta.                     

Diogo N5                        

Tenho uma mala, marritada, maltitatava
Mandei-a ao senhor marritador, maltitatavador
Que ma marritasse, maltitatavasse, como maltitatavador
Que lhe pagaria marritaduras, malrritatataduras. 

Nuno, N22




Na mala está a capa,                                             
na capa está a papa                                               
Na papa está a bala,                                             
Na bala está o chumbo.                                        
                                                                            
Eduardo Pestana, N7                                          
                                                                            
   
                                                                         

Eu tenho uma sala,
sala, salarica, sala
sala, sala, salalão
sala, salinha, salão
sala sabão salinha
sabonete sabonetão
salaricacacaquicacaçãocurica.

Esmeralda, N9



A capa, capinha, capinha, capocha, que tinha caído em cima da pocha, perdão, rocha!

Joana, N15


Dá à roda a capa mola,
olha a roda que mala roda
Vai à mola à roda mola,
Vai à roda a mola, que mola roda

Marta, N21

8 de outubro de 2013

O Sr. Outono

Nuno Afonso Fernandes Faria Nº 22 - 10 anos


     Já alguma vez ouviste falar do Sr. Outono, uma estação do ano muito linda, quase mais linda do que a sua irmã, a Primavera? 
     Bem, o Sr. Outono não é guloso. Ele, em vez disso, dá imensos frutos secos para toda a gente. O Sr. Outono também é muito atrevido pois põe as árvores todas nuas e secas. Também já inspirou artistas a pintar as suas paisagens lindíssimas.
     O Sr. Outono às vezes é muito mau, obriga os animais a irem para países mais quentes. Os dias dele são mais curtos e as noites mais longas; tem sempre a mania que a temperatura é amena (pelo menos na Madeira).
     Pois já me ia esquecendo: o pobre do Sr. Outono vai-se embora no dia 22 de dezembro, mas felizmente regressa no dia 21 de setembro do ano seguinte.
     Continuando, ele aparece e toda a vizinhança fica contente, mas também se começam a vestir roupas mais quentes. Também todas as crianças saltam para cima dos montes de folhas, que se formam no chão, em jeito de brincadeira. As crianças gostam muito dele porque quando vem traz castanhas assadas e bacalhau na brasa.
     O Sr. Outono tem uma folha especial, que é o símbolo do Canadá. Também traz com ele algumas datas festivas, tais como o Pão-por-Deus e o São Martinho e outras datas importantes, tais como o 5 de outubro, em que se celebra a implantação da república e o 1 de novembro, que é o dia de Todos Os Santos.
     E é assim a história do Sr. Outono.



O meu último dia de aulas na Escola das Romeiras

João Marcelo Fernandes Diniz Nº 16 10 anos


     No meu último dia de aulas na escola das Romeiras, fui para a escola ansioso, porque sabia das coisas diferentes e divertidas que iriam acontecer. Mas não era o único, também os meus colegas estavam nervosos. Era dia de festa...
     Todos ensaiámos antes, para que tudo corresse pelo melhor. Enquanto ensaiávamos, as funcionárias enchiam as mesas com bolos, doces, sandes e sumos.
     Quando chegou a hora da festa, todos os familiares subiram e se sentaram nas cadeiras para assistir ao espetáculo preparado por nós. A pré foi a primeira a atuar e depois o primeiro ano. De seguida, o segundo ano e depois fomos todos lanchar. 
     Depois de lancharmos, voltámos para a festa e foi a vez do terceiro ano começar a atuar. Seguidamente, as professoras apresentaram os meninos que passaram para o primeiro ano. Já se sabe, estes dias são muito importantes para todos os alunos, mas especialmente para aqueles que vão iniciar uma nova etapa, como estes meninos e nós próprios, que iríamos para uma nova escola. Foi, por isso, a nossa vez de atuar e das professoras nos apresentarem à audiência como os finalistas que iriam para a escola de baixo, a EB23 do Estreito de Câmara de Lobos.
     Depois disto, fizemos um sorteio de rifas para ajudar à viagem de finalistas e a minha tia foi uma das vencedoras.
     No final, fomos ver um filme e voltámos para casa. E assim foi o meu último dia na escola das Romeiras.

A velha casa abandonada

Fátima José Sousa Santos Nº 10 - 10 anos


     Sempre se ouviu dizer que havia uma casa abandonada no outro lado da rua. Cada vez que alguém passava perto, as luzes acendiam e apagavam, ouviam-se gritos, sussurros, risos...
     Toda a gente pensava que estava assombrada, mas... nem sempre o que pensamos, é.
     A Mariana, o José e a Joana são três irmãos, cujo pai trabalhava numa farmácia e a mãe geria uma loja de moda. Era raro os três irmãos verem os pais.
     Certa noite, a Mariana não conseguia dormir, pegou num livro e começou a ler. Até que adormeceu e sonhou com a velha casa abandonada. Sonhou que nessa casa viviam umas criaturas muito assustadoras, que queriam fazer-lhe mal.
     No dia seguinte, de manhã, Mariana contou o que tinha sonhado aos irmãos. No final, o José disse:
     - Mas eu sonhei o mesmo!
     - Mas que estranho, eu também! - informou a Joana também, surpreendida.
     Os três irmãos ficaram muito tempo a falar sobre o assunto, até que chegaram a uma decisão: iriam visitar a velha casa abandonada.
     Foram então, no dia seguinte, visitar a casa. Mal entraram dentro da propriedade, a porta abriu-se e eles resolveram entrar, cheios de medo. 
     Como não mais foram vistos, toda a gente pensava que que os três irmãos tinham morrido. Os pais, chegando a casa, ficaram muito preocupados. Começaram a pensar no que tinha acontecido. De repente, ouviram bater à porta. Era uma senhora da cidade que tinha visto tudo e disse:
     - Não sei como lhes vou explicar, mas as suas crianças morreram. Os pais, assustados, perguntaram:
     - Mas como?!
     - Entraram na velha casa abandonada e todas as pessoas que lá entram nunca mais saem.
     Os pais choraram muito e culparam-se mutuamente, pois quase não viam os seus filhos.
     Passados três anos, num dia de outono, vê-se a porta da casa abandonada a abrir-se e de lá saíram muitas crianças, a correr. Um deles disse:
     - Estão todos enganados, isto é uma casa mágica cheia de diversão.
     Para que todos acreditassem, os meninos pediram a todas as pessoas que formassem um círculo à volta da casa. Aí, os irmãos disseram:
     - Casa, mostra realmente o que tu és a a felicidade que transmites!
    A casa então lançou foguetes para o ar, com muitas cores e feitios, o jardim ficou verde e cheio de flores coloridas. As pessoas, que tanto falavam mal da casa, decidiram entrar e viram  o que havia lá dentro. Era totalmente ao contrário do que imaginaram. Os gritos que ouviam eram das crianças na montanha russa, os sussurros eram segredos mágicos e os risos eram a felicidade das crianças.
     Dentro da casa havia uma diversão imensa e, a partir daí, as pessoas mudaram o nome de casa abandonada para CASA MÁGICA.

     

A sereiazinha

Carolina Costa Ornelas Nº 2 - 9 anos

      Era uma vez uma sereia que queria conhecer a terra e os humanos.
     Um dia, a sereia foi à praia e viu um lindo jovem, por quem se apaixonou. A partir daí, todos os dias marcavam encontro. Todas as tardes, lá estava o Salvador, dedicado, a contar todas as histórias que aconteciam na terra. Também ela contava todas as histórias do mar e as maravilhas que havia nas profundezas do oceano.
     O Salvador era pintor, pintava paisagens maravilhosas, campos com muitas flores, florestas, árvores de fruto e animais. A sereia, com muitas dúvidas, perguntava-lhe tudo o que havia nos quadros:
      - O que é isto?! Que bela flor! Como se chama? Que cores tão bonitas, o que são?  
      E o Salvador respondia:
      - São flores, que se chamam rosas e essas cores bonitas são frutos, laranjas, maçãs, pêras, cerejas...
     De seguida, ela falava do que mais belo conhecia, dos animais como os cavalos marinhos, as baleias, peixes de várias espécies e do seu melhor amigo, o golfinho Pêpe. Falou também dos corais, que eram como as flores da terra, muito bonitos e coloridos.
       Passado algum tempo, o Salvador notou alguma tristeza na sereiazinha e perguntou:
      - Porque estás triste, sereia?
      - Estou tão triste porque eu não conheço o teu mundo e tu não conheces o meu...
     - Temos que arranjar uma solução! - disse, convictamente Salvador - Já sei, podias falar com a fada dos oceanos, para que ela nos pudesse dar uma poção mágica. Assim, ora tu ganhavas pernas para ir comigo ver a terra, ora eu ganhava rabo de peixe, para nadar por esses oceanos fora contigo.
     E assim foi, sereiazinha e Salvador conseguiram ter o melhor dos dois mundos e viveram felizes para sempre.

       

O meu futuro

Carlota Rubina Andrade Macedo Nº 1 - 10 anos



     Eu queria, no futuro, ser médica, porque quando entro no hospital fico contente por haver um sítio onde se possam ajudar as pessoas. Claro que por outro lado fico triste por ver tantas pessoas doentes. Quando vejo isso, sinto um prazer enorme por ajudar as pessoas.
     Gostava muito de fazer muitas caras felizes com o meu trabalho. Adorava sentir que as pessoas gostavam de ter as batas batas por perto, pois seria sinal que elas reconheceriam o nosso trabalho.
     Se não der para realizar esse sonho, vou seguir em frente, mas nunca me vou esquecer de ajudar as pessoas, pois o meu sonho é esse, transformar caras tristes em caras felizes, pessoas contentes com aquilo que eu fizer.
     E é assim que eu quero que seja a minha vida, no futuro: poder ajudar as pessoas, crianças, jovens, idosos, seja de que maneira for.


5 de outubro de 2013

O meu gato

Hugo Miguel Gonçalves Abreu Nº 13 - 10 anos


     Certo dia, era meio dia, e eu fui buscar um gato que a minha vizinha me queria dar. O gato era preto, de olhos azuis e muito pequeno.
     Quando eu, o meu pai e a minha irmã brincamos com o gato ele começa a miar, porque está muito feliz. Quando ele vê as nossas sombras, começa a brincar com elas e a querer agarrá-las. O gato começa a ficar tonto, começa a miar e nunca se cala.
     Ele é muito bonito, come tudo o que nós lhe damos, dá correrias enormes, mas anda muito devagarinho. O seu nome é Faísca. Ele adora saltar de um lado para o outro. Quando o chamamos ele vem logo a correr.
Vai para trás dos cântaros das flores e enrola-se todo para ficar quente. É muito brincalhão, gosta de brincar com cordéis.
     É muito divertido brincar com ele.


Se eu for polícia?

Diogo Pedro Sousa Pereira, N.º 6 - 10 anos


     Um dia, quando for grande, gostaria de ser como aqueles polícias que aparecem na televisão. Ainda estou indeciso entre ser das Forças Especiais ou Inspetor da Polícia.
     Queria descobrir criminosos que assaltam, matam e traficam drogas. Gostava também de conduzir um dos carros de patrulha que há lá na esquadra da polícia, e ainda de ter um parceiro.
     Todos pensam que a carreira na polícia é coisa boa, mas na verdade é como um filme de terror porque podemos morrer a qualquer momento e quase nunca estamos em casa com a família porque, como todos sabemos, os ladrões não descansam.
     E por isso é que eu quero ser polícia, porque ser polícia é como ser um heroi, e se eu algum dia tiver a oportunidade de o ser, não a desperdiçarei.




2 de outubro de 2013

Bem-vindos

Gostamos de ler e de escrever. Vamos partilhar as nossas aventuras pelo universo da leitura e da escrita.