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10 de dezembro de 2013

Concurso mês de dezembro


     É verdade, tão rápido que até parece mentira, mas a época natalícia está aí e está na hora de a celebrar. Não há melhor forma de a celebrar do que com a família, os amigos e aqueles de quem mais gostamos. E porque não, a ler mais uns belos textos, preparados com todo o amor e carinho pelos nossos pequenos grandes escritores do 5.º C. Já sabem, leiam e votem. Eles agradecem.
      Já agora, FELIZ NATAL!!

Dezembro - Texto número 1 - A Matilde a a Estrelinha - Carolina Macedo N1

     Era uma vez uma menina chamada Matilde que queria ser cientista. Todas as noites, a Matilde ia para a janela do quarto observar as estrelas. Sempre que tinha aulas que falassem sobre elas (as estrelas), a Matilde estava presente. 
     Quando já era maior de idade, a Matilde estava de férias e o professor tinha mandado para trabalho de casa uma pesquisa sobre estrelas. Foi então que a Matilde chegou a uma conclusão: em vez de pesquisar nos livros e na internet, decidiu que iria ao espaço.
     Quando lá chegou, a Matilde observou uma estrela em particular. Ela era muito brilhante e muito bonita. Foi então que a Matilde ganhou coragem e foi falar com ela. Disse-lhe:
     - Olá. Eu chamo-me Matilde. E tu?
     - Olá. Eu sou a Estrelinha! - exclamou ela.
     Falaram, falaram, até que descobriram que tinham opiniões opostas. Foi então que a Estrelinha afirmou:
     - Gostava de ser humana, pois estou aqui parada, só a iluminar a noite...
     - Pois eu não, a vida de humano é muito atarefada. Gostava de ser uma estrela. - proferiu Matilde, a sonhar.
     Quando a Estrelinha já tinha de ir embora, disse-lhe:
     - Está na hora de ir embora, já está ficando de manhã.
     - Espero um dia voltar a ver-te. - respondeu a Matilde.
     Quando as férias terminaram e a data da entrega do trabalho chegou, o professor ficou admirado e deu a melhor nota da sala à Matilde.

Dezembro - Texto número 2 - O reencontro de Natal - Fátima José N10

     Numa pequena cidade de Portugal, em todos os Natais, os habitantes iam à procura da maior árvore da floresta, para a enfeitar com os mais importantes enfeites, as as mais belas fitas, com as mais bonitas luzes, com as mais brilhantes estrelas e, a mais importante, com a mais bela estrela da cidade.
     De todas as famílias ricas da cidade, havia uma que era a mais rica, que era a família Gomes. Emília Gomes era a herdeira da fortuna da família, pois era filha única.
     Emília gostava muito da árvore de Natal da cidade, porque era a sua única amiga, mas o que a deixava triste era que o seu pai queria que ela tivesses amigas reais, não uma árvore.
     Emília ia às escondidas ver a árvore todas as vésperas de Natal. Era dia 24, véspera de Natal na cidade, e Emília estava decidida a ver a árvore, mas o que ela não esperava era que o seu pai a apanhasse.
     Vendo o que ela estava tentar fazer, o seu pai prende-a em casa até ela fazer dezoito anos. 
     Passaram muito devagar, todos os anos que faltavam até ela fazer dezoito anos - e foram bastantes - e, quando isso aconteceu, na véspera de Natal, Emília dirigiu-se, a correr, ver a árvore. Ela estava um pouco seca, mas quando a menina, que em criança a ia visitar, apareceu, inexplicavelmente a árvore ficou verde e cheia de vida, beleza e brilho. 
     Aí, Emília sorriu e disse:
     - É mesmo um belo reencontro de Natal!

Dezembro - Texto número 3 - A minha viagem ao Porto Santo - Guilherme Vieira N11

     No dia 5 de junho de 2013, fui ao Porto Santo com os meus colegas da escola das Romeiras. Foi a viagem de finalistas do 4.º ano.
     Nesse dia, acordei bem cedinho, para me dirigir para o porto do Funchal. Lá, esperei pelos outros colegas e professores, e depois de todos chegarem, entrámos no barco. Estava com um pouco de medo, mas ao mesmo tempo, feliz.
     O barco era muito grande e lindo. Fomos todos para a varanda ver o barco desatracar. Vi muito mar, golfinhos e toda a ilha da Madeira. Era tudo muito bonito de se ver.
     Quando lá chegámos, uma camioneta levou-nos até à praia. Fiquei admirado com a praia do Porto Santo, pois é muito grande e é de areia muito amarela. Brincámos lá na parte de manhã; nadei, joguei à bola, às cartas e fiz castelos de areia.
     Depois do almoço, fomos dar um pequeno passeio pela ilha. É uma ilha pequena, muito calma, havia poucas pessoas e carros nas ruas. Passámos pela Câmara Municipal, comemos um gelado e daí a pouco já estava na hora de voltarmos para o barco.
     Foi muito divertido, nunca mais esquecerei este dia!

     

Dezembro - Texto número 4 - O melhor sonho que já tive - João Diniz N16

     Houve uma vez vez em que estava a chegar a casa da escola e, quando entrei dentro de casa, reparei que não estava na minha própria casa, mas sim num foguetão que me levou para outro planeta.
     Quando lá cheguei, estava um pouco assustado, mas ao ver todas aquelas crianças divertirem-se, fiquei todo contente.
     Depois vi que não havia pais e também não havia adolescentes. Os adolescentes e os pais viviam noutros planetas. 
     Comecei a andar por ali e reparei que ninguém se magoava porque tudo era feito de colchões, como o chão, e quando reparei nisso, comecei a saltar. Dois rapazes, que também estavam a saltar, vieram falar comigo.
     Quando eles chegaram ao pé de mim, perguntaram-me como me chamava e se tinha chegado há muito tempo e eu disse que me chamava João Diniz e tinha acabado de chegar. Também lhes perguntei como se chamavam e eles disseram que eram gémeos e se chamavam Pedro e Bruno.
     A seguir começámos a brincar e eu dei uma cambalhota e bati com a cabeça no chão e fiquei tonto.
     Começaram a chamar-me e eu acordei. Afinal era a minha mãe a chamar-me. E eu contei-lhe o sonho que tive.

Dezembro - Texto número 5 - A Fada e o Gigante - Marta Pereira N21

     Há muitos, muitos anos, existia uma fada chamada Mariposa que tinha um amigo que era um gigante muito simpático, chamado Gargalhadas.
     Certo dia, entrou um menino na gruta em que o o gigante vivia, e este foi falar com ele.
     Quando o gigante chegou ao seu pá, o menino desatou a correr da gruta, com medo do gigante.
     No dia seguinte, o gigante contou à fada o que se tinha passado e a fada disse que resolveria o seu problema.
     Ambos esperaram até voltar a entrar alguém na gruta. Esperaram, esperaram, até que viram uma menina. Logo que esta os viu, começou a gritar. Mas o gigante disse:
     - Não te assustes. Eu não sou assustador!
     E a menina respondeu-lhe:
     - Pois não, desculpa!
     - Não faz mal, já me habituei. - referiu ele muito triste.
     O gigante falou com a sua nova amiga e apresentou-lhe a sua amiga Fada, o que deixou ambas bastante felizes.
     Então a fada disse:
     - Agora vamos ser os melhores amigos uns dos outros!
     - Pois vamos, agora ninguém vai ter mais medo de mim! - gritou o gigante, todo contente.
     E assim foi. Ficaram os melhores amigos. Nunca devemos julgar ninguém pela sua aparência!

Dezembro - Texto número 6 - A pior entrevista - Nuno Faria N22

     - Agora, do Estúdio 21, do Canal 5, o programa "Conversa". Com o nosso apresentador, Rui Pirão.
     -Olá. Eu sou o Rui Pirão e hoje temos um convidado especial. É o presidente das Filipinas, João Fogão. E cá vem ele, João Fogão. - disse o Rui.
      - Boa tarde, Rui Pão! - disse o João.
      - Desculpe, é Pirão...
     - E não foi isso que eu disse?!
     - Não, é melhor calar-me... Bem, sr. Presidente, é verdade que você disse que conheceu a pessoa mais velha do mundo?
     - Sim, é verdade - respondeu Fogão - foi obviamente o meu trisavô.
     - Mas sabe que para ser a pessoa mais velha do mundo, é preciso estar vivo e ter bastantes anos.
     - Ai sim?! Mas quem é o senhor para me criticar, ó sr. Pimentão?!
     - É Rui Pirão! E na verdade, pode-se criticar quem quisermos, estamos num país livre.
     - Está bem, desculpe. Não sabia que estávamos num país livre. - disse o presidente.
     - Sr. João, é verdade que o senhor viu o Pai Natal?
   - Sim, quando estava no supermercado, vi um senhor barbudo a comprar presentes e com uns anõezinhos. 
     - Mas o Pai Natal vive no Pólo Norte.
     - Como é que sabe?
     - Bem, ouvindo as pessoas e na televisão. - respondeu o entrevistador, admirado com a pergunta. - Sr. João, é verdade que a sua mulher vai ter filhos?
     - Ó sr. Rui Batatão, não tem nada a ver com isso!!
     - É Rui Pirão e chega. Vá-se embora!!!! E é tudo por hoje.

Dezembro - Texto número 7 - O Natal - Rúben Jesus N25

     O Natal é a época que eu mais gosto, porque é uma época em que nós passamos mais tempo com a família.
     Na nossa família, nós costumamos, na véspera de Natal, fazer a ceia em casa da minha avó paterna. Depois, vamos para casa da minha tia, onde fazemos a troca de presentes. Gosto muito, porque é sempre muito divertido e não sabemos o que vamos receber, nem quem nos dá.
     De seguida, vamos para a missa do galo. À saída da missa, vamos de porta em porta provar as broas e os licores. É muito divertido e no dia seguinte dormimos até tarde.
     De manhã, no dia de Natal, vamos abrir os presentes que estão debaixo da árvore de Natal e no final de tudo isto brinco com os meus primos.
     A época do Natal é muito importante para mim e para a minha família.
     Gosto muito do Natal.