Translate

12 de março de 2014

Concurso do mês de fevereiro

O tempo passa mesmo a correr... Rápido, de um fôlego só, chegámos ao mês de março e, como tal, já temos preparados os nossos trabalhos do mês de fevereiro, para apreciação e votação. Não se esqueçam que podem votar num ou em mais textos que sejam do vosso agrado. Esperamos que gostem e que se divirtam a ler.
Até ao próximo mês, sempre com muitas e boas leituras!

Fevereiro - Texto número 1 - Os olhos são o espelho da alma - Catarina Abreu Gonçalves da Silva N4

    Os olhos são o espelho da alma. Há muitas pessoas que não conseguem exprimir o que estão a sentir, mas quando falam da pessoa que amam, os olhos brilham com uma intensidade muito particular. Por vezes as pessoas até dizem:
    - Quando falas dele(a), dá mesmo para ver que o(a) amas mesmo muito.
    O que eu estou a dizer com isto é que, às vezes, quando não dizemos o que realmente sentimos, o olhar exprime-o, mas tem vezes que os olhos veem o que o coração realmente sente. Por vezes, estamos chateados e olhamos com cara de poucos amigos e é assim que as pessoas percebem que nós não estamos bem dispostos. E quando odiamos uma pessoa e a olhamos "atravessados", muitas vezes a pessoa consegue perceber que nós não gostamos dela. Ou seja, não conseguimos demonstrar muitas vezes por palavras o que sentimos, mas a nossa alma faz exprimir através do olhar, sem falar ou fazer gestos.

Fevereiro - Texto número 2 - A ilha desconhecida - Diogo Pedro Sousa Pereira N6

    Era uma vez uma família, em que o marido era um pescador e a sua mulher uma dona de casa. O pescador tinha um sonho, que era ir mais além da costa e descobrir algo que ainda não tivesse sido descoberto.
    Um dia, enquanto jantava com a sua mulher, ouviu bater à porta e eram dois guardas do rei. Traziam uma mensagem para o pescador que dizia que ele se deveria apresentar no palácio dentro de dois dias.
    No dia seguinte, o pescador apressou-se a chegar ao palácio para falar com o rei. Quando lá chegou, reparou que o rei estava muito zangado e, por isso, perguntou-lhe porque é que o tinha chamado e o rei respondeu-lhe que faria qualquer coisa desde que o pescador lhe trouxesse uma grande quantidade de peixe para uma festa que iria haver no reino. O pescador concordou.
    Ainda no próprio dia, o pescador pegou nas suas redes e no seu barco e afastou-se alguns metros da costa. A pescaria não estava a correr-lhe muito bem, por isso, ainda com algum receio, afastou-se da costa uns longos quilómetros.
    Lá, a pescaria começou a correr melhor, até que começou a escurecer e o pescador já não sabia onde ficava a terra. Confiante no seu instinto, o pescador começou a navegar pela noite fora. Estava exausto e ouviu o barco encostar-se a terra, mas não era a sua cidade, mas sim uma ilha onde não morava ninguém. O pescador encostou-se a uma palmeira e adormeceu.
    Quando amanheceu, pegou na sua embarcação e, mais uma vez, lançou-se ao mar em busca da sua casa, mas desta vez teve sorte. No porto estava a sua mulher e o rei à espera que ele chegasse. Como vinha com a embarcação cheia de peixe, fez com que o rei ficasse muito contente.

Fevereiro - Texto número 3 - Um concurso de leitura - Guilherme Fernandes Vieira N11

Quando andava no quarto ano, na escola das Romeiras, fui escolhido para ir a um concurso de leitura no Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos. Escolheram uma história e tive de a ler para treinar.
    O concurso aconteceu em março de 2013. Quando lá cheguei, fiquei muito nervoso porque estava o júri e muitas pessoas para assistir e, de entre essas pessoas, estava a minha mãe e a minha irmã de dois meses. Um senhor fez três perguntas a cada menino. Eu acertei em todas. Depois, fomos ler uma parte do livro, e a última prova foi a de fazer uma composição sobre um outro fim para a história e só tínhamos vinte minutos para o fazer.
     No final anunciaram o vencedor, mas infelizmente não fui eu. Fiquei em segundo lugar e recebi o livro “O Bando dos Quatro”, como recompensa. Não ganhei, mas gostei muito de participar.

      Foi divertido esse dia.


Fevereiro - Texto número 4 - A coruja sabichona - Hugo Miguel Gonçalves Abreu N13

     Era uma vez uma coruja que sabia muitas coisas.
    A coruja era conhecida como a dona Sabichona e vivia na árvore mais alta da floresta Amazónia.
    A dona Sabichona gostava de admirar a vista que tinha de sua casa, pois aí ela podia ver toda a Amazónia. Os habitantes da floresta, sempre que tinham dúvidas, pediam à dona Sabichona ajuda.
    Na floresta da Amazónia havia a escola dos Traquinas, que era onde todos os animais da floresta andavam. O Antoninho era um esquilo e tinha muita dificuldade em matemática, por isso ele ia a casa da dona Sabichona para ela o ajudar. O Ricardinho era uma tartaruga e ia a casa da dona Sabichona para ela o ajudar no inglês. O Huguinho era um leão e não sabia os reis da História e a dona Sabichona explicava-lhe os reis e as rainhas da nossa História.
    E assim continuou a dona Sabichona a ensinar os habitantes da floresta até ao fim da sua vida.

Fevereiro - Texto número 6 - A estrela cadente - Marta Carina Silva Pereira N21

    Era uma vez uma menina chamada Camila.
    A Camila gostava de explorar as estrelas cadentes. Passava horas e horas sentada à janela a olhar as estrelas lá no céu.
    Ela tinha um grande sonho que achava impossível: queria poder ver uma estrela cadente, passando lá no céu numa noite muito bonita.
    Certo dia, Camila chegou da escola e foi logo para o seu quarto esperar que caísse a noite para realizar o seu sonho.
    Assim dito, assim feito. Camila esperou e esperou e então finalmente conseguiu ver a sua estrela.
    Ela sabia que podia pedir um desejo e pediu.
    Pediu o seguinte:
    - Eu quero que todas as noites sejam como esta! 
    Finalmente o seu desejo realizou-se e a Camila passou a ser a menina mais feliz do mundo e nunca mais iria esquecer aquele dia!

     E então continuou a sua vida, mas com a melhor recordação de sempre.

Fevereiro - Texto número 7 - Luciano e Bruno - Nuno Afonso Fernandes Faria N22

Havia um cientista na cidade de Veneza, em Itália. Esse cientista chamava-se Luciano.                                                                       
    Luciano era o único cientista de Veneza. Ele tinha muita pena por ser tão solitário, mas às vezes, quando não tinha ninguém perto de si para lhe fazer companhia, desenhava um boneco e imaginava que ele tinha vida. Por vezes conversavam e até jogavam xadrez.
    Infelizmente, havia pessoas que diziam umas para as outas:
 - Olha, este cientista daqui é maluco. Qualquer dia ainda explode com a cidade inteira!
- Cá nada! Ele é o mais maluco da cidade.
   Mas Luciano não se sentia triste, sempre ultrapassava esses comentários.
Numa noite, Luciano disse:
- Tenho que criar um amigo, um melhor amigo!
   E na manhã seguinte, ele acordou às seis horas da manhã, e então começou a fazer cálculos e ainda mais cálculos até que chegou a uma conclusão e então arranjou máquinas e ainda mais máquinas, até que conseguiu arranjar quarenta quilos de cera. Depois, derreteu a cera, colocou-a num molde e deu-lhe vida. De seguida ele pintou-o com o vermelho para a camisola, azul para as calças e castanho para os sapatos e assim estava feito o seu melhor amigo, de cera, com um metro e sessenta centímetros e quarenta e cinco quilos. Foi divertido. Inventavam coisas juntas, brincavam, conversavam e Luciano ficou tão contente que construiu para ele uma cama muito boa e molinha.
  Mas, ainda assim, infelizmente, havia pessoas que diziam:
- Um amigo de cera ?! Que parvoíce. Já só faltava fazer um amigo de chocolate.
  Luciano não ficava triste.

Ah, esqueci-me de dizer, o nome do amigo é Bruno.

Fevereiro - Texto número 8 - Uma estrela perdida - Pedro Henrique Abreu Pestana N23

    Lá no alto do céu, andavam as estrelas a passear, umas grandes e outras pequenas e, de repente, a mais pequenina caiu ao chão.
    Quando a estrela se viu no chão, ficou com muito medo e escondeu-se debaixo de um arbusto, porque ouviu uns passos esquisitos.
     Era uma menina que passeava com o seu avô. Mas enquanto passeavam, a menina olhou para o arbusto e viu uma luz a brilhar, e disse ao avô:
     - Avô, olha uma luz!
     Ele olhou e disse:
     - Deve ser um pirilampo!
     Foram lá ver, ficaram espantados quando viram uma estrelinha pequenina. Conversaram com ela, e ela pediu-lhes que tudo o que queria era ir para o céu ter com as outras estrelas.
       O avô e a menina agarraram nela, puseram-na numa catapulta no monte mais alto e atiraram a estrelinha lá para cima. E assim ela ficou junto das suas irmãs outra vez.

Fevereiro - Texto número 5 - A primeira vez que o menino viu neve - João Marcelo Fernandes Diniz N16


Um menino chamado Luís fazia anos e pediu aos seus pais que o levassem à neve.
Os pais do Luís levaram-no à Serra da Estrela e ele, finalmente, viu a neve que nunca tinha visto. Viu pinheiros cobertos de neve e outras coisas que o fascinaram. Juntamente com os pais, fez bonecos de neve, jogou lutas de bolas de neve, andou de esqui e fez novos amigos.
Estava a chegar ao final do dia e os pais de Luís chamaram-no para ir para casa e os novos amigos de Luís disseram que tinha de ir mais vezes ali para brincar com eles.

No dia seguinte, na escola, o Luís contou aos seus amigos que tinha visto neve e que nunca ia esquecer aquele dia tão maravilhoso para ele.