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12 de março de 2014

Fevereiro - Texto número 7 - Luciano e Bruno - Nuno Afonso Fernandes Faria N22

Havia um cientista na cidade de Veneza, em Itália. Esse cientista chamava-se Luciano.                                                                       
    Luciano era o único cientista de Veneza. Ele tinha muita pena por ser tão solitário, mas às vezes, quando não tinha ninguém perto de si para lhe fazer companhia, desenhava um boneco e imaginava que ele tinha vida. Por vezes conversavam e até jogavam xadrez.
    Infelizmente, havia pessoas que diziam umas para as outas:
 - Olha, este cientista daqui é maluco. Qualquer dia ainda explode com a cidade inteira!
- Cá nada! Ele é o mais maluco da cidade.
   Mas Luciano não se sentia triste, sempre ultrapassava esses comentários.
Numa noite, Luciano disse:
- Tenho que criar um amigo, um melhor amigo!
   E na manhã seguinte, ele acordou às seis horas da manhã, e então começou a fazer cálculos e ainda mais cálculos até que chegou a uma conclusão e então arranjou máquinas e ainda mais máquinas, até que conseguiu arranjar quarenta quilos de cera. Depois, derreteu a cera, colocou-a num molde e deu-lhe vida. De seguida ele pintou-o com o vermelho para a camisola, azul para as calças e castanho para os sapatos e assim estava feito o seu melhor amigo, de cera, com um metro e sessenta centímetros e quarenta e cinco quilos. Foi divertido. Inventavam coisas juntas, brincavam, conversavam e Luciano ficou tão contente que construiu para ele uma cama muito boa e molinha.
  Mas, ainda assim, infelizmente, havia pessoas que diziam:
- Um amigo de cera ?! Que parvoíce. Já só faltava fazer um amigo de chocolate.
  Luciano não ficava triste.

Ah, esqueci-me de dizer, o nome do amigo é Bruno.

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