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5 de fevereiro de 2014

Concurso do mês de janeiro


Olá, companheiros da leitura!! E já agora, um excelente ano de 2014. É verdade, já não comunicávamos há algum tempo convosco mas, como todos sabem, a época natalícia dá muito trabalho e só agora é que conseguimos desembrulhar todas as prendas que recebemos este Natal. Viemos logo a correr para vos dar conta dos melhores textos deste mês de janeiro, feito pelos petizes do 5.º C. Divirtam-se a ler, viajem connosco no comboio das palavras e não se esqueçam de votar no(s) texto(s) que achem que deve(m) ser o(s) grande(s) vencedor(es) do mês.
E leiam, leiam muito, porque ler é bom demais!













Janeiro - Texto número 1 - O cão da Camila - Carlota Rubina Andrade Macedo N1

          Era uma vez uma menina chamada Camila, que gostava muito de animais. Ela andava muito triste, porque o cãozinho que tinha, fora atropelado. Passaram dias e dias e ela nunca se esqueceu do cãozinho e por isso pediu ao pai:
          - Pai, quero um cãozinho. Vamos ao canil adotá-lo? Por favor...
          O pai não conseguia ver a filha com aquela tristeza toda e respondeu-lhe:
          - Está bem, filhinha, vamos já ao canil.
          Então, sem pensar um segundo, a Camila foi a correr para o carro, com o pai. Passaram algumas horas e finalmente chegaram ao canil. A menina saiu do carro disparada e disse:
          - Pai, anda depressa!
          Então entraram e a Camila viu um cão parecido ao que morrera e gritou:
          - Pai, pai, aquele cão é parecido com o outro! Quero aquele! Quero aquele!
          O que Camila dizia era verdade, o cão era mesmo parecido ao que morreu. Além disso, era filho do que morreu e por isso mesmo ela nunca mais o deixou ficar sozinho um segundo.

Janeiro - Texto número 2 - A Andreia e a Raquel - Carolina Raquel Andrade Macedo N3

          Num dia lindo de primavera, a mãe da Raquel tinha que ir trabalhar e, por isso, foi deixar a Raquel a casa da sua avó Andreia. A avó Andreia gostava muito de contar aos seus netos histórias de antigamente.
          Quando a Raquel bateu à porta da casa da avó, a avó disse:
          - Olá, minha netinha. Entra!
          - Olá, avó! - respondeu a Raquel.
          Enquanto a avó estava a fazer o almoço, a Raquel estava a fazer os trabalhos de casa. Quando os acabou, disse:
          Eu queria já ser grande como a avó, pois estou farta de ser criança. Queria já fazer o jantar e outras coisas mais!
          - Sabes uma coisa, minha querida? A avó, com a tua idade, já trabalhava num restaurante. Todos os dias de manhã a avó tinha que ir para o restaurante começar a preparar as mesas e limpar o chão. Depois arranjava sempre um tempinho para ir brincar com as minhas amigas. Mas chegou uma altura em que o meu chefe me viu a brincar. Então ele deu a mim e às minhas amigas uma reguada nas mãos e nós começámos logo a trabalhar.
          Raquel, aí, percebeu a sorte que tinha, já que o lugar das crianças é na escola a aprender para no futuro conseguirem uma boa profissão e não a trabalhar, desde cedo.
       

Janeiro - texto número 3 - Família - Catarina Abreu Gonçalves da Silva N4

       
          A família é a melhor coisa que podemos ter, porque podemos partilhar segredos, desabafar quando estamos mal e também quando temos algo surpreendente para dizer. Família tem amor para dar e receber.
          A minha família é constituída por uma avó maravilhosa que dá tudo por nós; eu cuido dela, devido à doença que ela tem e ela contribui dando amor e afeto. Tenho um irmão muito querido, que gosta de brincar comigo e me dá muito carinho. Vivo também com a minha mãe, que é um amor de pessoa; ela faz tudo por nós em prol da nossa felicidade. O meu pai é muito brincalhão e está sempre connosco para o que der e vier.
          Eu amo a minha família e é assim que eu sou feliz.

Janeiro - Texto número 4 - Um dia de inverno - Diogo Pedro Sousa Pereira N6

          Tudo começou no dia anterior, enquanto estávamos a ver televisão e veio a minha mãe dizer que no dia seguinte iria chover com intensidade. Na manhã seguinte, lá estava a chuva a cair com intensidade. Depressa me levantei, fui ver televisão, mas essa não funcionava.
          Uns minutos depois, ouvi a minha mãe aos gritos no terreiro, quando viu uma parede desabar. Ela pensava que o meu pai tinha sido levado por essa derrocada, enquanto tentava limpar a terra antes que causasse males maiores. Mas o meu pai estava bem porque tinha conseguido fugir para casa do meu tio.
          Daí a  pouco vê-se tudo a cair e a minha mãe só pensava em fugir de casa, mas não podíamos porque estava tudo a desabar e por isso voltámos para dentro. Mais calmos, vimos que a chuva estava a abrandar, mas ainda não tínhamos visto nada.
          Na cidade do Funchal morreram muitas pessoas devido a inundações. Nesse dia, registaram-se à volta de quarenta mortos. Foi como se a Madeira tivesse sido levada pelas águas.
          Nunca me esquecerei do dia 20 de fevereiro de 2010. Nem eu, nem ninguém que tenha vivido aqui na Madeira este dia trágico e muito emotivo.
          

Janeiro - Texto número 5 - Fim do ano - Guilherme Fernandes Vieira N 11

      
          No dia 31 de dezembro de 2013, estava desejoso que chegasse à noite para ir ver o fogo de artifício a anunciar o fim do ano e o início de outro. 
          Quando chegou à noite, os meus tios e tias vieram-me buscar para ir com eles ao Funchal ver o fogo de artifício. Foi a primeira vez que fui ao Funchal ver o fim do ano. Costumo ver o fogo de artifício do terraço da minha casa. Chegámos ao Funchal às 22:30 e esperámos pela meia noite num jardim. E começou o fogo! Tinha muitas cores (azul, vermelho, roxo, amarelo, verde, laranja, rosa) e várias formas (corações, círculos). Foi muito bonito! Segundo o que as pessoas estavam a comentar, este ano o fogo durou menos tempo, mas estava espetacular, como sempre.
          Nunca o tinha visto assim de tão perto, fiquei um pouco assustado ao início,
pois faz muito barulho.
          Depois disso, demos um passeio pelas ruas da cidade, vimos as luzes todas, havia muitas pessoas a fazer o mesmo que nós, havia muita alegria. No Natal, a nossa cidade é muito bonita. Sentámo-nos a falar e também brinquei imenso. Nessa noite fiquei em casa dos meus tios. Foi um dia muito divertido e uma noite ainda melhor.

Janeiro - texto número 6 - A gotinha de água - Hugo Miguel Gonçalves Abreu N 13

          Era uma vez uma gotinha de água que vivia numa nuvem branquinha. A gotinha de água desejava poder viajar à volta do mundo, pois a sua amiga, dona Julieta, que era uma cegonha, tinha falado de como era bonito o mundo.
          A gotinha de água via as suas irmãs deixarem a nuvem branquinha para caírem nas flores, árvores e nos terrenos. Mas ela não entendia porque é que as suas irmãs não queriam dar a volta ao mundo.
          Um dia, a nuvem branquinha estava a passar no deserto e a gotinha de água olhou para baixo e viu um passarinho a morrer de sede. A nuvem branquinha perguntou à gotinha de água:
          - Porque é que tu não saltas e deixas que aquele passarinho te engula? 
          A gotinha respondeu:
          - Porque haveria de fazer isso?
          A nuvem branquinha respondeu:
          -Porque salvarias aquele passarinho que está a morrer de sede.
          A gotinha de água começou a pensar no que era mais importante para ela: dar a volta ao mundo ou salvar a vida do passarinho. Depois de pensar um pouco, a gotinha de água despediu-se da nuvem branquinha, saltou e deixou que o passarinho a engolisse, fazendo com que isto salvasse a vida do passarinho. E o passarinho ficou muito agradecido à gotinha de água.

           

Janeiro - Texto número 7 - O menino sonhador - Pedro Henrique Abreu Pestana N 23

          Era uma vez um menino sonhador, que passava a maior parte do tempo a sonhar com coisas incrivelmente impossíveis de acontecer. Sonhava com pessoas a voar sem aviões, sonhava que via extraterrestres no seu ovni verde e viscoso, sonhava também que podia inventar uma cura para a vida eterna e sonhava com muitas outras coisas.
          Um dia, ele tirou a carta de condução e andou no seu primeiro carro. Uma e apenas uma pequena viagem e teve logo um acidente em que poderia morrer, pois nessa viagem estava a sonhar acordado enquanto conduzia.
          No hospital, fez operações e mais operações até ficar bom. Ficou bom e fez um juramento aos seus pais:
          - Prometo-vos que só vou sonhar enquanto durmo, para que não aconteçam mais desgraças.
          - Prometes mesmo? - perguntaram os pais, apreensivos.
          - Sim, pois, prometo que sim. - respondeu ele.
          E assim foi. Esse menino nunca mais voltou a sonhar, a não ser de noite, para nunca mais lhe acontecer aquela tragédia tão terrível.