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26 de novembro de 2014

Novembro - Texto número 4 - Jorge e Eduardo - João Marcelo Fernandes Diniz, N.º15

Jorge e Eduardo eram os melhores amigos desde a creche. Faziam tudo juntos. Na sala de aula, ficavam um ao pé do outro. Se um fosse à praia, o outro também ia, se um ia andar de bicicleta o outro também ia. Enfim, eram os melhores amigos.
       O Jorge e o Eduado cresceram e continuavam amigos, até que um dia o Jorge morreu.
       Eduardo não queria acreditar que o seu melhor amigo tinha morrido. Eduardo ficou muito revoltado com a vida, pois já não tinha  seu melhor amigo para conversar, saírem à noite, partilhar ideias, as corridas de carros e jogos de futebol.
       Eduardo, revoltado, começou a beber muito, a fumar e começou a perder tudo, o carro, o trabalho, a namorada e a casa.
       Eduardo foi viver para a rua, até um certo dia em que, quando acordou, viu um luz enorme a descer à frente dele. Era o Jorge, que lhe disse:
       - Eduardo, eu sei que já morri, mas tu deves continuar a tua vida sem beber, sem fumar, com uma casa, com um emprego, com um carro e com uma namorada.
       Quando acabou de dizer isto desapareceu num feixe de luz e Eduardo decidiu retomar a sua vida de novo.


Novembro - Texto número 3 - Uma viagem a França - Guilherme Fernandes Vieira, N.º11

Um dia gostava de ir a França num grande cruzeiro.
Visitar a Torre Eiffel, ver a vista linda de Paris, ir aos restaurantes que lá existem, ir também a um grande parque de relva muito grande que muitas pessoas falam e está perto da Torre Eiffel para brincar e fazer um piquenique.
Mais adiante queria ir ao Museu Louvre ver todos os seus quadros de pintores e também o quadro Mona Lisa.
Além disso, queria ver o grande e bonito Arco do Triunfo que todos os turistas querem ver e apreciar.

A França é um país que tenho muita curiosidade em conhecer, gosto de ouvir pessoas que já viveram lá contar histórias de como as suas vidas, quando me perguntam um país que gostaria de visitar digo: "- A França."

Novembro - Texto número 2 - André e o futebol - Diogo Pedro Sousa Pereira, N.º6

Era uma vez um menino chamado André, que gostava de jogar futebol com os seus amigos. André sonhava em ser um  jogador  famoso.
Certo  dia, enquanto André jogava com os seus amigos, reparou que ali havia um homem que não parava de olhar para ele e para os seus amigos. Esse homem, que não tirava os olhos de André e dos seus amigos, também tinha um sonho que como o de André tinha a ver com futebol, mas em vez de querer jogar, queria era treinar uma equipa de futebol.
Quando acabaram de jogar André e os seus amigos foram ter com o homem para lhe perguntar  qual a razão de não tirar a vista de cima dos seus amigos. O homem contou-lhes o seu sonho, e também elogiou a capacidade de ele e dos seus amigos jogarem futebol, mas também se aceitavam formar uma equipa em que ele fosse o treinador. André, ao ouvir aquilo, deu pulos de contentamento. Ele e os amigos disseram logo que sim, porque uma oportunidade daquela não se desperdiçava. André foi a correr contar aos pais o que se passara com ele. Os pais ficaram espantados com a notícia, e muito felizes.
No dia seguinte, foram todos ansiosos ter com o treinador para lhe perguntar quando começariam a treinar. E, como seria de esperar, o treinador disse que começariam a treinar naquele momento. E, de dia para dia foram evoluindo cada vez mais e mais.
Até que chegou o dia do seu primeiro jogo. André estava ansioso mas também curioso com o que iria acontecer. André jogava até que sofreu uma rasteira e ficou deitado no relvado sem se conseguir levantar Teve que ir ao hospital fazer um diagnóstico do que se passara com ele. Já no hospital e depois do diagnosticarem, André pensava que ia passar de dia para dia e iria recuperar rapidamente da lesão, mas não era bem assim e percebeu isso quando o médico lhe disse que não havia cura e não podia jogar mais futebol. Nessa altura pareceu que a sua vida e o seu sonho acabariam.

Ele chorou muito e viu o seu sonho acabar num quarto de hospital. E assim continuou a sua vida triste, mas sempre com pensamentos positivos.

Novembro - Texto número 1 - A menina e o rio - Carolina Raquel Andrade Macedo, N.º3

Era uma vez uma menina chamada Laura que era muito tímida para conversar com as pessoas.
Os pais dela sempre lhe diziam para ela confiar em si mesma e tentar falar com os seus colegas e amigos, mas não adiantava nada, pois ela era tão tímida que nada nem ninguém a convencia.
Todos os dias, quando ela saia da escola, ia sempre para um rio que desde pequena admirava, e muito, e começava a falar com ele. Um dia disse:
-Diz-me, porque é que eu tenho de ser assim tão tímida, tanto que nem falar com os meus colegas consigo?
A Laura sabia que o rio nunca lhe iria responder, mas gostava de desabafar, pois era a única “pessoa” com quem ela podia falar.
Um dia, quando a Laura vinha da escola, encontrou uma aluna nova que se tinha perdido. Então Laura pensou em tudo o que os pais lhe disseram e ganhou coragem, foi ao pé da menina e perguntou-lhe:
-Olá… Estás perdida?
-Sim, eu sou nova aqui. Não sei o caminho!

-Sou a Laura e tu? – Perguntou ela com um pouco de receio.
-Sou a Inês, podes-me ajudar a encontrar o caminho da escola?
Depois desse dia Laura e Inês tornaram-se amigas e conforme a amizade foi crescendo, Laura sentiu-se à vontade para mostrar o seu cantinho (rio), onde passaram a maior parte dos seus dias.



2 de maio de 2014

Trocas


Se me deres
a lapiseira
dou-te um gomo de maçã.

Se me deres
um livrinho
dou-te as asas de uma rã.

Se me deres 
uma boneca
dou-te a flor que dá a lã.

E se eu
não te der nada?
Largo aqui uma galinha
para te dar uma dentada.




AS NOSSAS TROCAS

Se me deres
um fio de prumo
dou-te uma galinha com gosto de maçã.

Se me deres 
uma laranja
dou-te um lápis de rã.

Marta, Eduardo e Carolina Ornelas.


Se me deres 
o teu carro
dou-te a minha mamã.

Se me deres
a tua casa
dou-te a cidade da Covilhã.

Diogo Pedro e Érika.


Se me deres
um estojo
leva as jóias da minha irmã.

Se me deres
uma carteira
dou-te o queixo da minha romã.

Hugo Jesus, Diogo José e Pedro Henrique.


Se me deres
uma laranjeira
dou-te uma caneta de lã.

Se me deres 
um caderno
dou-te a minha irmã.

Nuno e Rúben Daniel.


Se me deres
uma pera
dou-te uma vaca com lã.

Se me deres
uma lareira
dou-te uma sopa de avelã.

Carlota, Inês e Carolina Ornelas.








Uma mão cheia de rimas!!


Uma caneta numa avioneta

Eu tenho uma caneta
que joga roleta
em cima de uma avioneta
a lembrar uma chupeta
enquanto toca pandeireta
dentro de uma gaveta
fechada por uma maçaneta
que só abre com uma chaveta.

Guilherme, João Marcelo e Luís.


O campeão

                                                                     Havia um campeão
que queria comprar um camião
mas não tinha um único tostão.
Por isso chamou o João
para que lhe desse um medalhão
e com esse dinheirão
compraria um grande carrão.

Hugo Jesus, Pedro Henrique e Diogo José.


Poema destravado

Era uma vez um carro que travava
e a mãe ficava zangada
até o seu filho cantava
nem no semáforo parava.

O carro perdeu os travões
e começou a dar trovões.

Um índio lá da aldeia
está na cadeia.
A cabra comia erva 
em casa da tia Eva.
A menina Petra ao almoço come pedra.

A mãe vendeu o carro ao tio Ricardo,
um dia o carro ficou amolgado,
o tio Ricardo ficou passado.

Eduardo, Marta, Carolina Ornelas.


12 de março de 2014

Concurso do mês de fevereiro

O tempo passa mesmo a correr... Rápido, de um fôlego só, chegámos ao mês de março e, como tal, já temos preparados os nossos trabalhos do mês de fevereiro, para apreciação e votação. Não se esqueçam que podem votar num ou em mais textos que sejam do vosso agrado. Esperamos que gostem e que se divirtam a ler.
Até ao próximo mês, sempre com muitas e boas leituras!

Fevereiro - Texto número 1 - Os olhos são o espelho da alma - Catarina Abreu Gonçalves da Silva N4

    Os olhos são o espelho da alma. Há muitas pessoas que não conseguem exprimir o que estão a sentir, mas quando falam da pessoa que amam, os olhos brilham com uma intensidade muito particular. Por vezes as pessoas até dizem:
    - Quando falas dele(a), dá mesmo para ver que o(a) amas mesmo muito.
    O que eu estou a dizer com isto é que, às vezes, quando não dizemos o que realmente sentimos, o olhar exprime-o, mas tem vezes que os olhos veem o que o coração realmente sente. Por vezes, estamos chateados e olhamos com cara de poucos amigos e é assim que as pessoas percebem que nós não estamos bem dispostos. E quando odiamos uma pessoa e a olhamos "atravessados", muitas vezes a pessoa consegue perceber que nós não gostamos dela. Ou seja, não conseguimos demonstrar muitas vezes por palavras o que sentimos, mas a nossa alma faz exprimir através do olhar, sem falar ou fazer gestos.

Fevereiro - Texto número 2 - A ilha desconhecida - Diogo Pedro Sousa Pereira N6

    Era uma vez uma família, em que o marido era um pescador e a sua mulher uma dona de casa. O pescador tinha um sonho, que era ir mais além da costa e descobrir algo que ainda não tivesse sido descoberto.
    Um dia, enquanto jantava com a sua mulher, ouviu bater à porta e eram dois guardas do rei. Traziam uma mensagem para o pescador que dizia que ele se deveria apresentar no palácio dentro de dois dias.
    No dia seguinte, o pescador apressou-se a chegar ao palácio para falar com o rei. Quando lá chegou, reparou que o rei estava muito zangado e, por isso, perguntou-lhe porque é que o tinha chamado e o rei respondeu-lhe que faria qualquer coisa desde que o pescador lhe trouxesse uma grande quantidade de peixe para uma festa que iria haver no reino. O pescador concordou.
    Ainda no próprio dia, o pescador pegou nas suas redes e no seu barco e afastou-se alguns metros da costa. A pescaria não estava a correr-lhe muito bem, por isso, ainda com algum receio, afastou-se da costa uns longos quilómetros.
    Lá, a pescaria começou a correr melhor, até que começou a escurecer e o pescador já não sabia onde ficava a terra. Confiante no seu instinto, o pescador começou a navegar pela noite fora. Estava exausto e ouviu o barco encostar-se a terra, mas não era a sua cidade, mas sim uma ilha onde não morava ninguém. O pescador encostou-se a uma palmeira e adormeceu.
    Quando amanheceu, pegou na sua embarcação e, mais uma vez, lançou-se ao mar em busca da sua casa, mas desta vez teve sorte. No porto estava a sua mulher e o rei à espera que ele chegasse. Como vinha com a embarcação cheia de peixe, fez com que o rei ficasse muito contente.

Fevereiro - Texto número 3 - Um concurso de leitura - Guilherme Fernandes Vieira N11

Quando andava no quarto ano, na escola das Romeiras, fui escolhido para ir a um concurso de leitura no Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos. Escolheram uma história e tive de a ler para treinar.
    O concurso aconteceu em março de 2013. Quando lá cheguei, fiquei muito nervoso porque estava o júri e muitas pessoas para assistir e, de entre essas pessoas, estava a minha mãe e a minha irmã de dois meses. Um senhor fez três perguntas a cada menino. Eu acertei em todas. Depois, fomos ler uma parte do livro, e a última prova foi a de fazer uma composição sobre um outro fim para a história e só tínhamos vinte minutos para o fazer.
     No final anunciaram o vencedor, mas infelizmente não fui eu. Fiquei em segundo lugar e recebi o livro “O Bando dos Quatro”, como recompensa. Não ganhei, mas gostei muito de participar.

      Foi divertido esse dia.


Fevereiro - Texto número 4 - A coruja sabichona - Hugo Miguel Gonçalves Abreu N13

     Era uma vez uma coruja que sabia muitas coisas.
    A coruja era conhecida como a dona Sabichona e vivia na árvore mais alta da floresta Amazónia.
    A dona Sabichona gostava de admirar a vista que tinha de sua casa, pois aí ela podia ver toda a Amazónia. Os habitantes da floresta, sempre que tinham dúvidas, pediam à dona Sabichona ajuda.
    Na floresta da Amazónia havia a escola dos Traquinas, que era onde todos os animais da floresta andavam. O Antoninho era um esquilo e tinha muita dificuldade em matemática, por isso ele ia a casa da dona Sabichona para ela o ajudar. O Ricardinho era uma tartaruga e ia a casa da dona Sabichona para ela o ajudar no inglês. O Huguinho era um leão e não sabia os reis da História e a dona Sabichona explicava-lhe os reis e as rainhas da nossa História.
    E assim continuou a dona Sabichona a ensinar os habitantes da floresta até ao fim da sua vida.

Fevereiro - Texto número 6 - A estrela cadente - Marta Carina Silva Pereira N21

    Era uma vez uma menina chamada Camila.
    A Camila gostava de explorar as estrelas cadentes. Passava horas e horas sentada à janela a olhar as estrelas lá no céu.
    Ela tinha um grande sonho que achava impossível: queria poder ver uma estrela cadente, passando lá no céu numa noite muito bonita.
    Certo dia, Camila chegou da escola e foi logo para o seu quarto esperar que caísse a noite para realizar o seu sonho.
    Assim dito, assim feito. Camila esperou e esperou e então finalmente conseguiu ver a sua estrela.
    Ela sabia que podia pedir um desejo e pediu.
    Pediu o seguinte:
    - Eu quero que todas as noites sejam como esta! 
    Finalmente o seu desejo realizou-se e a Camila passou a ser a menina mais feliz do mundo e nunca mais iria esquecer aquele dia!

     E então continuou a sua vida, mas com a melhor recordação de sempre.

Fevereiro - Texto número 7 - Luciano e Bruno - Nuno Afonso Fernandes Faria N22

Havia um cientista na cidade de Veneza, em Itália. Esse cientista chamava-se Luciano.                                                                       
    Luciano era o único cientista de Veneza. Ele tinha muita pena por ser tão solitário, mas às vezes, quando não tinha ninguém perto de si para lhe fazer companhia, desenhava um boneco e imaginava que ele tinha vida. Por vezes conversavam e até jogavam xadrez.
    Infelizmente, havia pessoas que diziam umas para as outas:
 - Olha, este cientista daqui é maluco. Qualquer dia ainda explode com a cidade inteira!
- Cá nada! Ele é o mais maluco da cidade.
   Mas Luciano não se sentia triste, sempre ultrapassava esses comentários.
Numa noite, Luciano disse:
- Tenho que criar um amigo, um melhor amigo!
   E na manhã seguinte, ele acordou às seis horas da manhã, e então começou a fazer cálculos e ainda mais cálculos até que chegou a uma conclusão e então arranjou máquinas e ainda mais máquinas, até que conseguiu arranjar quarenta quilos de cera. Depois, derreteu a cera, colocou-a num molde e deu-lhe vida. De seguida ele pintou-o com o vermelho para a camisola, azul para as calças e castanho para os sapatos e assim estava feito o seu melhor amigo, de cera, com um metro e sessenta centímetros e quarenta e cinco quilos. Foi divertido. Inventavam coisas juntas, brincavam, conversavam e Luciano ficou tão contente que construiu para ele uma cama muito boa e molinha.
  Mas, ainda assim, infelizmente, havia pessoas que diziam:
- Um amigo de cera ?! Que parvoíce. Já só faltava fazer um amigo de chocolate.
  Luciano não ficava triste.

Ah, esqueci-me de dizer, o nome do amigo é Bruno.

Fevereiro - Texto número 8 - Uma estrela perdida - Pedro Henrique Abreu Pestana N23

    Lá no alto do céu, andavam as estrelas a passear, umas grandes e outras pequenas e, de repente, a mais pequenina caiu ao chão.
    Quando a estrela se viu no chão, ficou com muito medo e escondeu-se debaixo de um arbusto, porque ouviu uns passos esquisitos.
     Era uma menina que passeava com o seu avô. Mas enquanto passeavam, a menina olhou para o arbusto e viu uma luz a brilhar, e disse ao avô:
     - Avô, olha uma luz!
     Ele olhou e disse:
     - Deve ser um pirilampo!
     Foram lá ver, ficaram espantados quando viram uma estrelinha pequenina. Conversaram com ela, e ela pediu-lhes que tudo o que queria era ir para o céu ter com as outras estrelas.
       O avô e a menina agarraram nela, puseram-na numa catapulta no monte mais alto e atiraram a estrelinha lá para cima. E assim ela ficou junto das suas irmãs outra vez.

Fevereiro - Texto número 5 - A primeira vez que o menino viu neve - João Marcelo Fernandes Diniz N16


Um menino chamado Luís fazia anos e pediu aos seus pais que o levassem à neve.
Os pais do Luís levaram-no à Serra da Estrela e ele, finalmente, viu a neve que nunca tinha visto. Viu pinheiros cobertos de neve e outras coisas que o fascinaram. Juntamente com os pais, fez bonecos de neve, jogou lutas de bolas de neve, andou de esqui e fez novos amigos.
Estava a chegar ao final do dia e os pais de Luís chamaram-no para ir para casa e os novos amigos de Luís disseram que tinha de ir mais vezes ali para brincar com eles.

No dia seguinte, na escola, o Luís contou aos seus amigos que tinha visto neve e que nunca ia esquecer aquele dia tão maravilhoso para ele.


5 de fevereiro de 2014

Concurso do mês de janeiro


Olá, companheiros da leitura!! E já agora, um excelente ano de 2014. É verdade, já não comunicávamos há algum tempo convosco mas, como todos sabem, a época natalícia dá muito trabalho e só agora é que conseguimos desembrulhar todas as prendas que recebemos este Natal. Viemos logo a correr para vos dar conta dos melhores textos deste mês de janeiro, feito pelos petizes do 5.º C. Divirtam-se a ler, viajem connosco no comboio das palavras e não se esqueçam de votar no(s) texto(s) que achem que deve(m) ser o(s) grande(s) vencedor(es) do mês.
E leiam, leiam muito, porque ler é bom demais!













Janeiro - Texto número 1 - O cão da Camila - Carlota Rubina Andrade Macedo N1

          Era uma vez uma menina chamada Camila, que gostava muito de animais. Ela andava muito triste, porque o cãozinho que tinha, fora atropelado. Passaram dias e dias e ela nunca se esqueceu do cãozinho e por isso pediu ao pai:
          - Pai, quero um cãozinho. Vamos ao canil adotá-lo? Por favor...
          O pai não conseguia ver a filha com aquela tristeza toda e respondeu-lhe:
          - Está bem, filhinha, vamos já ao canil.
          Então, sem pensar um segundo, a Camila foi a correr para o carro, com o pai. Passaram algumas horas e finalmente chegaram ao canil. A menina saiu do carro disparada e disse:
          - Pai, anda depressa!
          Então entraram e a Camila viu um cão parecido ao que morrera e gritou:
          - Pai, pai, aquele cão é parecido com o outro! Quero aquele! Quero aquele!
          O que Camila dizia era verdade, o cão era mesmo parecido ao que morreu. Além disso, era filho do que morreu e por isso mesmo ela nunca mais o deixou ficar sozinho um segundo.

Janeiro - Texto número 2 - A Andreia e a Raquel - Carolina Raquel Andrade Macedo N3

          Num dia lindo de primavera, a mãe da Raquel tinha que ir trabalhar e, por isso, foi deixar a Raquel a casa da sua avó Andreia. A avó Andreia gostava muito de contar aos seus netos histórias de antigamente.
          Quando a Raquel bateu à porta da casa da avó, a avó disse:
          - Olá, minha netinha. Entra!
          - Olá, avó! - respondeu a Raquel.
          Enquanto a avó estava a fazer o almoço, a Raquel estava a fazer os trabalhos de casa. Quando os acabou, disse:
          Eu queria já ser grande como a avó, pois estou farta de ser criança. Queria já fazer o jantar e outras coisas mais!
          - Sabes uma coisa, minha querida? A avó, com a tua idade, já trabalhava num restaurante. Todos os dias de manhã a avó tinha que ir para o restaurante começar a preparar as mesas e limpar o chão. Depois arranjava sempre um tempinho para ir brincar com as minhas amigas. Mas chegou uma altura em que o meu chefe me viu a brincar. Então ele deu a mim e às minhas amigas uma reguada nas mãos e nós começámos logo a trabalhar.
          Raquel, aí, percebeu a sorte que tinha, já que o lugar das crianças é na escola a aprender para no futuro conseguirem uma boa profissão e não a trabalhar, desde cedo.
       

Janeiro - texto número 3 - Família - Catarina Abreu Gonçalves da Silva N4

       
          A família é a melhor coisa que podemos ter, porque podemos partilhar segredos, desabafar quando estamos mal e também quando temos algo surpreendente para dizer. Família tem amor para dar e receber.
          A minha família é constituída por uma avó maravilhosa que dá tudo por nós; eu cuido dela, devido à doença que ela tem e ela contribui dando amor e afeto. Tenho um irmão muito querido, que gosta de brincar comigo e me dá muito carinho. Vivo também com a minha mãe, que é um amor de pessoa; ela faz tudo por nós em prol da nossa felicidade. O meu pai é muito brincalhão e está sempre connosco para o que der e vier.
          Eu amo a minha família e é assim que eu sou feliz.

Janeiro - Texto número 4 - Um dia de inverno - Diogo Pedro Sousa Pereira N6

          Tudo começou no dia anterior, enquanto estávamos a ver televisão e veio a minha mãe dizer que no dia seguinte iria chover com intensidade. Na manhã seguinte, lá estava a chuva a cair com intensidade. Depressa me levantei, fui ver televisão, mas essa não funcionava.
          Uns minutos depois, ouvi a minha mãe aos gritos no terreiro, quando viu uma parede desabar. Ela pensava que o meu pai tinha sido levado por essa derrocada, enquanto tentava limpar a terra antes que causasse males maiores. Mas o meu pai estava bem porque tinha conseguido fugir para casa do meu tio.
          Daí a  pouco vê-se tudo a cair e a minha mãe só pensava em fugir de casa, mas não podíamos porque estava tudo a desabar e por isso voltámos para dentro. Mais calmos, vimos que a chuva estava a abrandar, mas ainda não tínhamos visto nada.
          Na cidade do Funchal morreram muitas pessoas devido a inundações. Nesse dia, registaram-se à volta de quarenta mortos. Foi como se a Madeira tivesse sido levada pelas águas.
          Nunca me esquecerei do dia 20 de fevereiro de 2010. Nem eu, nem ninguém que tenha vivido aqui na Madeira este dia trágico e muito emotivo.
          

Janeiro - Texto número 5 - Fim do ano - Guilherme Fernandes Vieira N 11

      
          No dia 31 de dezembro de 2013, estava desejoso que chegasse à noite para ir ver o fogo de artifício a anunciar o fim do ano e o início de outro. 
          Quando chegou à noite, os meus tios e tias vieram-me buscar para ir com eles ao Funchal ver o fogo de artifício. Foi a primeira vez que fui ao Funchal ver o fim do ano. Costumo ver o fogo de artifício do terraço da minha casa. Chegámos ao Funchal às 22:30 e esperámos pela meia noite num jardim. E começou o fogo! Tinha muitas cores (azul, vermelho, roxo, amarelo, verde, laranja, rosa) e várias formas (corações, círculos). Foi muito bonito! Segundo o que as pessoas estavam a comentar, este ano o fogo durou menos tempo, mas estava espetacular, como sempre.
          Nunca o tinha visto assim de tão perto, fiquei um pouco assustado ao início,
pois faz muito barulho.
          Depois disso, demos um passeio pelas ruas da cidade, vimos as luzes todas, havia muitas pessoas a fazer o mesmo que nós, havia muita alegria. No Natal, a nossa cidade é muito bonita. Sentámo-nos a falar e também brinquei imenso. Nessa noite fiquei em casa dos meus tios. Foi um dia muito divertido e uma noite ainda melhor.

Janeiro - texto número 6 - A gotinha de água - Hugo Miguel Gonçalves Abreu N 13

          Era uma vez uma gotinha de água que vivia numa nuvem branquinha. A gotinha de água desejava poder viajar à volta do mundo, pois a sua amiga, dona Julieta, que era uma cegonha, tinha falado de como era bonito o mundo.
          A gotinha de água via as suas irmãs deixarem a nuvem branquinha para caírem nas flores, árvores e nos terrenos. Mas ela não entendia porque é que as suas irmãs não queriam dar a volta ao mundo.
          Um dia, a nuvem branquinha estava a passar no deserto e a gotinha de água olhou para baixo e viu um passarinho a morrer de sede. A nuvem branquinha perguntou à gotinha de água:
          - Porque é que tu não saltas e deixas que aquele passarinho te engula? 
          A gotinha respondeu:
          - Porque haveria de fazer isso?
          A nuvem branquinha respondeu:
          -Porque salvarias aquele passarinho que está a morrer de sede.
          A gotinha de água começou a pensar no que era mais importante para ela: dar a volta ao mundo ou salvar a vida do passarinho. Depois de pensar um pouco, a gotinha de água despediu-se da nuvem branquinha, saltou e deixou que o passarinho a engolisse, fazendo com que isto salvasse a vida do passarinho. E o passarinho ficou muito agradecido à gotinha de água.

           

Janeiro - Texto número 7 - O menino sonhador - Pedro Henrique Abreu Pestana N 23

          Era uma vez um menino sonhador, que passava a maior parte do tempo a sonhar com coisas incrivelmente impossíveis de acontecer. Sonhava com pessoas a voar sem aviões, sonhava que via extraterrestres no seu ovni verde e viscoso, sonhava também que podia inventar uma cura para a vida eterna e sonhava com muitas outras coisas.
          Um dia, ele tirou a carta de condução e andou no seu primeiro carro. Uma e apenas uma pequena viagem e teve logo um acidente em que poderia morrer, pois nessa viagem estava a sonhar acordado enquanto conduzia.
          No hospital, fez operações e mais operações até ficar bom. Ficou bom e fez um juramento aos seus pais:
          - Prometo-vos que só vou sonhar enquanto durmo, para que não aconteçam mais desgraças.
          - Prometes mesmo? - perguntaram os pais, apreensivos.
          - Sim, pois, prometo que sim. - respondeu ele.
          E assim foi. Esse menino nunca mais voltou a sonhar, a não ser de noite, para nunca mais lhe acontecer aquela tragédia tão terrível.