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4 de novembro de 2013

Concurso do mês de novembro

     Enquanto se delicia com as castanhas assadas, aproveite para ler os melhores textos do mês de novembro do 5C, que irão a concurso este mês. Não se esqueça de votar também, para que possamos escolher o melhor dos melhores. No final do ano letivo haverá prémios para os alunos que conseguirem ver os seus textos figurarem mais vezes no primeiro lugar.
   


Os pequenos escritores agradecem! 

                     
No dia de São Martinho, lume, castanhas e textos do 5C!


Texto número 7 - Se eu fosse uma bruxa... - Mariana N20

     



     Sou uma bruxa que tem uns pés grandes, um nariz gigante, as orelhas do tamanho de um elefante e a minha pele é verde e enrugada. Agora vou contar uma história que me aconteceu.
     No dia de Halloween, estava eu a voar com a minha vassoura, quando olhei para baixo e vi dois meninos. Quando me viram, desataram a correr e eu fui atrás deles e apanhei-os. Fui para o chão e expliquei-lhes que não era uma bruxa má e pedi-lhes para serem meus amigos. Eles aceitaram.
     Perguntei-lhes:
     - Hoje, como é dia de Halloween, porque não vêm comigo dar um passeio de vassoura e visitar o mundo das bruxas e de todos os monstros?
     Pois, mas o pior estava para vir. O Frankenstein, o rei dos monstros, era muito resmungão mas, acima de tudo, detestava crianças. Se visse alguma pedias-lhes para o fazerem rir. Se o não conseguissem, mandava-os para fora do país. E até hoje ninguém tinha conseguido.
     Quando o rei dos monstros viu as crianças, mandou-as descer da vassoura e ordenou:
     - Façam-me rir!
     As crianças, fazendo palhaçadas e tudo mais o que podiam, lá conseguiram. O rei deu uma risota, todos ficaram admirados com o que ouviram e até o Frankenstein ficou admirado, já que até então ninguém tinha conseguido o feito.
     A partir desse dia, o rei dos monstros passou a ser mais divertido, deixou de perseguir as crianças e fartava-se de rir, a toda a hora.

Texto número 8 - O passeio assustador - Marta N21

     Era uma vez dois irmãos que eram muito simpáticos. Eles chamavam-se Rodrigo e João Pedro. O João era o irmão mais velho e o Rodrigo, o mais novo.
     Os pais dos dois irmãos discutiam muito porque não tinham dinheiro para alimentar os seus filhos e ficavam muito tristes.
     Certo dia, o Rodrigo disse-lhes assim:
     - Pai, mãe, não precisam de discutir por nossa causa...
     A mãe respondeu:
     - Mas Rodrigo, nós vos adoramos e vamos fazer todos os possíveis para vos podermos dar tudo o que for necessário.
     Um dia, toda a família foi à floresta dar um passeio. O João Pedro, o mais velho e curioso, viu uma casa no meio da floresta e decidiu espreitar... Quando abriu a porta, viu um grande caldeirão a deitar muito fumo pela chaminé acima e foi logo ver o que era. De repente, uma bruxa velha  e feia, com uma grande vassoura, desce as escadas e o João Pedro fica tão assustado que se esconde debaixo destas. Aí, a bruxa diz:
     - Cheira-me a rapaz assustado! Parece que hoje vamos fazer um guisado. 
     Quando a bruxa subiu novamente para o quarto, o João aproveitou para ir ter com os pais. Ao sair, reparou que ela tinha deixado para trás um saco com muitas moedas. Apanhou-o e levou-o com ele.
     Quando o João Pedro encontrou os pais, contou-lhes o que tinha sucedido e afirmou, contente:
     - Mãe, pai, os nossos problemas acabaram. Temos dinheiro que chegue para muita comida.
     - Tens razão, filho - respondeu a mãe muito feliz.
     A família ficou muito alegre e nunca mais precisaram de se preocupar com dinheiro.

Texto número 6 - O meu cão - Hugo Miguel N13

     O meu cão é muito divertido. Ele adora roer coisas, adora apanhar bolas e gosta de festinhas na barriga e na cabeça. O nome dele é Boby, e é de raça Husky.
     Tem um olho castanho e outro branco e é um cão muito grande. Tem três cores: castanho, branco e preto. É divertido brincar com ele. A minha família também gosta de brincar com o meu cão. Quando o meu pai e a minha irmã brincamos com o Boby, ele fica muito feliz.
     É muito bonito, come de tudo o que lhe damos, dá correrias enormes e anda muito rápido. Quando o chamamos, ele vem logo a correr. É um brincalhão e adora trincar ossos.
     É mesmo um cão muito bonito e divertido!

Texto número 5 - O aniversário - Guilherme N11

     No dia catorze de outubro, a minha prima Joana fez sete anos e fui convidado para a sua festinha. Quando cheguei à festa, dei-lhe os parabéns e um postal que fiz para ela.
     Passei o dia todo a brincar com os meus primos, fizemos vários jogos, jogámos às apanhadas, às escondidas, ao jogo das cadeiras e foi tudo muito divertido. Lembrei-me dos meus amigos e professores da Escola das Romeiras, pois sempre que havia festas, nós jogávamos estes jogos. 
     Mais tarde, rebentámos a pinhata, surpresa da minha tia. Gostei muito porque rimos imenso; caíram doces e brinquedos e eu fui muito rápido apanhá-los. Hoje em dia, nas festas de aniversário, usa-se a pinhata. É uma tradição que veio de outros países.
     Mais à noite, os nossos pais também vieram para a festa e brincámos todos ao verdade ou consequência. Foi muito divertido o convívio entre pais, tios e primos. 
     E depois de tanto brincar, fomos jantar. E estava tão delicioso! A seguir, a minha prima partiu o bolo, que era grande e maravilhosamente saboroso e muito bonito. Mais tarde, brincámos um pouco e voltámos para casa.
     Estava cansado, mas muito feliz. Gosto muito das festas que a minha família faz.
     Foi um dia inesquecível!

Texto número 4 - O meu concelho - Eduardo N7

   



   


     O meu concelho é Câmara de Lobos. Vivo desde sempre cá. É o concelho mais jovem da nossa Região e é muito visitado pelos turistas que visitam a nossa ilha. Diariamente, são às centenas, ou talvez milhares, os que procuram os nossos pontos turísticos, desde a baía de Câmara de Lobos, ao Cabo Girão ou o nosso Curral das Freiras.
     O meu concelho é muito rico em festas e romarias: temos a Festa da Espada Preta, a Festa do Concelho, a Festa da Cereja, as festas religiosas do verão, a nossa grande Festa da Vindima no Estreito de Câmara de Lobos, a Festa da Castanha, no Curral das Freiras e as nossas famosas missas do parto, de preparação para o Natal.
     Somos um concelho jovem e cheio de festa, embora tenhamos também um lado menos positivo, mas isso é outra história, para contar outro dia.
     Gosto muito do meu concelho.

Texto número 3 - A minha casa de sonho - Diogo Pedro N6

     Um dia, quero ter uma casa para eu viver com a minha família, mas não seria uma casa simples. Seria uma casa com uma sala de estar, cozinha, quatro quartos, garagem, piscina, salão de jogos, churrasco e duas casas de banho.
     Estaria posicionada à beira mar, num lugar calmo, onde não houvesse confusão nem perigos para as pessoas e familiares que lá fossem. A casa iria ser construída o mais rápido possível, pela empresa. 
     Mas há um problema, que é o dinheiro. Mas penso que se me aplicar na escola, vou conseguir tirar o curso e arranjar um emprego para ganhar dinheiro suficiente para esta casa dos meus sonhos.

Texto número 2 - Noite de Halloween - Diogo José - N5

     







     Finalmente estava a chegar a noite de Halloween! Estava eu no meio de tantos fatos para esse dia, escolhi um, fui até ao provador experimentar. Olhei-me ao espelho e alguém me bateu nas costas. Era uma linda bruxinha. Olhámos um para o outro, começámos a rir, segurou-me na mão e empurrou-me até à porta, convidando-me para ir à sua festa, nesse dia, à noite.
     Ansioso, cheguei à festa. Fiquei espantado quando vi aqueles fatos todos. Eram vampiros, zombies, bruxos, bruxas, caveiras... E lá estava a bruxinha, que veio logo falar comigo. A festa estava divertida e os fatos pareciam mesmo reais. 
     Quando fui provar um petisco, desisti logo da ideia... O sumo parecia mesmo sangue e tudo tinha um aspeto esquisito. Dirigi-me até à porta e, de repente, uma mão puxou-me e levou-me de novo até à bruxinha. Aí, ela perguntou-me como tinha conseguido transformar-me num vampiro...
     Eu ri e disse:
     - Comprei o fato na loja!
     Os seus olhos ficaram brilhantes, vermelhos e tudo parou. Lentamente, todos se aproximaram até mim com os olhos vermelhos... Estava assustado e queria sair desse lugar.
     De repente, alguém me chama... Era a minha mãe, que já eram horas de acordar e ir para a escola. Ainda bem que afinal era só um sonho! E que sonho...


Texto número 1 - A família - Carlota N1

     A família é muito importante para nós porque é ela que nos educa e que nos ajuda nos bons e nos maus momentos. Nunca devemos virar as costas à família nem a esquecer porque é ela que nos ajuda e nos faz feliz.
     Devemos estar sempre unidos com a nossa família e tentar ultrapassar os maus momentos. A palavra "família" diz-nos tudo; diz que devemos estar sempre juntos, sempre a nos ajudar uns aos outros. Realmente há pessoas que não percebem o quanto a nossa família é importante, mas um dia mais tarde vão perceber que maltratar a família não os ajuda em nada, pois um dia mais tarde vão precisar dela, da família, vão precisar de estar unidos com os tios, pais, irmãos, e aí vão perceber que a palavra família significa muito.
     Espero que nunca virem as costas a ninguém, principalmente à família, porque um dia vão precisar dela.

1 de novembro de 2013

Existem diferentes formas de RECONTO: de um acontecimento que vivemos, de um acontecimento a que assistimos ou de um livro que lemos. Os alunos foram convidados a assistir a duas animações interativas e a recontarem o que viram. Aqui ficam dois exemplos de textos que construíram.











NO PARQUE

     Certo dia, num parque, estavam a brincar três crianças: uma delas brincava no escorrega, a outra andava de bicicleta e a última brincava na areia do parque.
     A menina, sem querer, ao passar com a bicicleta perto do menino que brincava na areia, sujou-o com um pedaço de lama na cara.
     Um senhor, que lá estava e que viu o que se passou, testemunhou os factos à mãe da menina que, após ouvir o que se passou, chamou à atenção desta. Provavelmente ter-lhe-á dito para ter mais cuidado da próxima vez.
     Nesta situação, a menina e o menino foram os protagonistas. Já o senhor, serviu de testemunha.

Carlota Rubina Andrade Macedo















NA RUA
  
     Num qualquer dia, duas crianças testemunharam um acidente que aconteceu numa rua de uma cidade. O acidente envolveu duas viaturas, uma azul e outra roxa. A viatura roxa foi embater na azul, que seguia o seu caminho normal.
     Mal se deu o acidente, ambos os ocupantes do carro saíram e começaram a discutir e a contar a sua versão dos factos. Como não se entendiam, a polícia chegou e dirigiu-se às duas crianças, que tinham presenciado tudo. Como não participaram do acidente mas o viram, eram testemunhas do mesmo, tornando-se importantes auxiliares para se conseguir descobrir a verdade dos factos. Neste caso, os protagonistas, como contam versões diferentes da história, necessitam que alguém, que não participou no acidente, conte a versão correta dos factos.

Fátima José Sousa Santos
João Marcelo Fernandes Diniz
Nuno Afonso Fernandes Faria
Sandra Diogo da Silva