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8 de outubro de 2013

A sereiazinha

Carolina Costa Ornelas Nº 2 - 9 anos

      Era uma vez uma sereia que queria conhecer a terra e os humanos.
     Um dia, a sereia foi à praia e viu um lindo jovem, por quem se apaixonou. A partir daí, todos os dias marcavam encontro. Todas as tardes, lá estava o Salvador, dedicado, a contar todas as histórias que aconteciam na terra. Também ela contava todas as histórias do mar e as maravilhas que havia nas profundezas do oceano.
     O Salvador era pintor, pintava paisagens maravilhosas, campos com muitas flores, florestas, árvores de fruto e animais. A sereia, com muitas dúvidas, perguntava-lhe tudo o que havia nos quadros:
      - O que é isto?! Que bela flor! Como se chama? Que cores tão bonitas, o que são?  
      E o Salvador respondia:
      - São flores, que se chamam rosas e essas cores bonitas são frutos, laranjas, maçãs, pêras, cerejas...
     De seguida, ela falava do que mais belo conhecia, dos animais como os cavalos marinhos, as baleias, peixes de várias espécies e do seu melhor amigo, o golfinho Pêpe. Falou também dos corais, que eram como as flores da terra, muito bonitos e coloridos.
       Passado algum tempo, o Salvador notou alguma tristeza na sereiazinha e perguntou:
      - Porque estás triste, sereia?
      - Estou tão triste porque eu não conheço o teu mundo e tu não conheces o meu...
     - Temos que arranjar uma solução! - disse, convictamente Salvador - Já sei, podias falar com a fada dos oceanos, para que ela nos pudesse dar uma poção mágica. Assim, ora tu ganhavas pernas para ir comigo ver a terra, ora eu ganhava rabo de peixe, para nadar por esses oceanos fora contigo.
     E assim foi, sereiazinha e Salvador conseguiram ter o melhor dos dois mundos e viveram felizes para sempre.

       

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